Isto de amizades é tudo muito relativo! Mas questiono-me nisto: um amigo está com problemas, familiares e amorosos, não graves, mas preocupantes. O outro amigo não consegue apoiar, não consegue estar sempre presente, porque também está cheio de problemas, mais graves e, em maior quantidade.
Têem-se de se culpar um ao outro?
Estou errada em pensar que devia existir compreensão da 1ª parte?
Eu sou tão boa, tão boa mesmo a dar conselhos amorosos, que quando alguma amiga está deprimida, o melhor conselho que lhe dou é, nada mais nada menos que: LER.
Não se riam, quem vê nos livros um refúgio, sabe bem o bem que faz. Quem não vê, tem de começa a ver! Acreditem em mim.
Dizem que é aos 21 anos que tudo muda. Que é aos 21 anos que sentimos a diferença. Duvido que isso aconteça, tão radicalmente como me garatiram, mas estou ansiosa. Faço anos no próximo domingo, dia 25, e é sempre um dia especial. O tempo passa rápido, portanto quero passar esse dia com as pessoas mais importantes, que são poucas, mas são especiais.
Mas sinto a diferença. Nestes últimos meses cresci, deixei de ouvir os outros, sinto-me a crescer, sinto as minhas decisões, por mais pequenas que sejam, a fazerem a diferença. Se vou, se não vou, se digo, se não digo, falo, ou não falo. A partir de agora, é a minha vida. Tenho de aprender a preocupar-me primeiro comigo e, depois com os outros.
E é esta a diferença. Tenho vindo a preocupar-me mais comigo, não fisicamente, mas relativamente a tempo e, depois com os outros. Se não posso, não posso. Se tenho tempo para descansar, é isso que faço, depois posso ir tomar café. Coisas assim.
Agosto é o meu mês! Pelo menos costumava ser, já não o sinto tanto assim, mas continua a ser o meu mês preferido.