Este é para mim dos assuntos mais delicados e mais complicados de falar. Deve ser a primeira vez que o faço assim, e por me ser um assunto tão sensível, talvez não me expresse da melhor forma ou da forma que gostaria.
Não sei se seguem a conta de Instagram da Mariana (Soares Branco), mas ela é assídua a falar sobre o tema, e foi um bocadinho por causa dos stories que partilhou esta semana que senti necessidade de ter esta conversa. Além disso, e de me ter identificado tanto com o que ela disse, tive uma conversa com o L. sobre como me sentia desconfortável quando as pessoas apreciavam e apreciam livremente o meu corpo e a minha magreza, como se lhes tivesse pedido opinião. E ainda o que me deixa mais incomodada é, talvez pela afeição que tenho por alguma dessas pessoas, não conseguir responder o que quero quando me dizem determinadas coisas.
Antes de mais, e mais uma razão pela qual talvez não me expresse da melhor maneira, é que acho que isto é tudo uma questão de educação, e talvez por ter sido educada a respeitar os outros, fossem eles como fossem, me faz tanta confusão quando ouço determinadas coisas. E, acreditem, não sou pessoa de me deixar ficar, de todo, sou chamada inúmera vezes à atenção por causa disso, porque não me torno simpática quando me dizem “Estás magra que nem um palito, o moço tem onde agarrar?”, mas será de esperar outra coisa quando nos dizem isto? Que seja simpática? Que me ria e faça de conta que está tudo bem e que não foi nada? Não sou assim, tenho sempre resposta na ponta da língua, porque não entendo que estejam a ser irónicos ou que estejam a brincar.
Explico um bocadinho da minha história e desta minha “luta”, se assim o posso chamar, tenho 1,60cm e o meu peso oscila, há muitos anos, entre os 44kg e os 46kg, se tanto, chegar aos 46kg já é uma vitória. Quando era mais nova e andava no secundário, pesava mais, porque praticava imenso exercício físico e tinha muita massa muscular, além de que tinha mais apetite, derivado disso também. O meu peso máximo foram 60/62kg, no ano antes de emagrecer abruptamente, e sem razão aparente. Mas, para mim, o pesar mais não significa que fosse mais saudável, porque não era. Quer dizer era, porque praticava mais exercício, mas não tinha cuidado nenhum com a alimentação. Além disso, e devido à minha estrutura óssea, pesava mais, mas era totalmente disforme, não tinha um corpo de todo bonito, nunca o achei pelo menos.
Nessa altura, o que me salvava era o gosto pelo exercício físico, principalmente pelo voleibol, e era isso também que me fazia continuar e que me fez nunca desistir de nada, porque detestava ver-me ao espelho, não me sentia bem e não gostava do meu corpo. Tinha vergonha de ir à praia ou à piscina com amigos, se fosse escondia-me atrás da minha t-shirt e resistia à tentação de ir à água, para não ter de me mostrar de bikini. Fui assim muitos anos, nunca ultrapassei muito bem isso, também era uma adolescente, e os adolescentes são cruéis uns com os outros. Se tens vergonha, eles fazem-te ter mais. E passei situações muito desagradáveis, nunca me soube defender delas, e deixava que gozassem comigo, ou que mandassem piadas parvas. Em contrapartida, tinha pessoas que me tentavam subir a autoestima, mas ainda assim aquilo era um atentado para mim, porque eu não me sentia bem. E essa era a principal questão. Apesar de nunca ter ultrapassado muito bem isso, aprendi a tentar gostar de mim como era, porque se não o fizesse, ninguém o ia fazer por mim. Aprendi a viver com isso e aprendi a lidar com o corpo que tinha e que era meu e de mais ninguém.
Na minha passagem do secundário para a faculdade, deixei de praticar tanto desporto, e comecei a emagrecer, também por outros problemas que tive, que não quero falar sobre isso, porque passados tantos anos já os aceitei. Quando dei por mim tinha 45 kg, e assim estou até hoje. Por muito que tente aumentar de peso e que tenha cuidados não o consigo, já fui acompanhada muitas vezes, e chegamos à conclusão que tudo se devia ao meu sistema nervoso.
Todas as pessoas se lembram de mim assim, porque me conheceram muito magra, nunca me conheceram de outra forma. E se há pessoas simpáticas, os meus amigos, há outras que são completamente desnecessárias, e sempre fui educada que não devemos comentar o corpo ninguém, porque o corpo de alguém tem uma história por trás, e essa pessoa tem uma história, fácil ou difícil, e não sabemos se a pessoa se sente bem ou não com o corpo dela. Não sabemos se vamos magoar ou se a vamos fazer feliz, então o melhor é remetermo-nos ao silencio. Aliás, nem é remetermo-nos ao silêncio, é não olharmos para o corpo dos outros, e nem no nosso consciente comentarmos.
Hoje sou magra, muito magra vá, e não me sinto bem com isso, gostava de pesar mais, gostava de não ter metade dos problemas que tenho com o meu corpo e com o meu sistema nervoso. Mas, aprendi a aceitar-me. Não foi uma tarefa muito fácil, lutei muitos anos com isso, de olhar-me ao espelho e gostar do que via. Não vestia a roupa toda que gostava, porque me fazia mais magra, porque mostrava todas as minhas sensibilidades físicas, e então escondia-me. Mas, do que adianta escondermo-nos? Se não gostar de mim, ninguém o fará, sou eu que tenho de o fazer, que tenho de aceitar-me como sou.
Gorda não é insulto e magra não é elogio. Este é o lema. É que todos temos as nossas inseguranças, e no final do dia, o que importa é ter saúde e sermos saudáveis. Não sou menos mulher por não ter curvas. As pessoas ficam chocadas quando digo que gosto de mim, e gostava das duas formas, quando tinha mais peso e agora que tenho menos. E se umas vezes brinco com o assunto, outras digo às pessoas para se calarem e olharem para elas. Passei anos a querer as mamas e o rabo que não tenho, nem nunca terei. Até que chegou o dia que decidi amar-me a mim e ao que vejo no espelho. Esse dia chegou, e a partir desse dia deixei de aceitar comentários.
Amor próprio é o que tenho e é o que aconselho. Porque, grande parte das pessoas que criticam e comentam, não o têm, e tentam fazer o efeito inverso: é mais fácil criticar-me a mim, por ser gorda ou magra, do que aprender a gostar dela e ter amor-próprio.
Não sei se passei bem a mensagem que queria, pelo enos da forma que queria, mas foi um desabafo sensível sobre o assunto, sei que não sou a única a passar por isto. E precisamos de ser uns para os outros, além do amor-próprio, o civismo e o respeito.
Já tinha partilhado aquia vontade súbita de decorar os meus cadernos e os meus resumos, e como isso me levou a querer desenhar. A minha vocação para desenho e para artes no geral nunca foi a melhor, nunca gostei tão pouco. Era uma aluna medíocre na escola, e só não era mais fraca porque a minha mãe andava sempre em cima de mim.
Tanto tempo em quarentena tinha de aproveitar o tempo de alguma forma, que não só estudar, e depois de andar uns dias a pesquisar formas de tornar os meus cadernos mais bonitos surgiu a ideia de começar um bullet jornal, porque senti necessidade de organização e como o meu exame de agregação se aproxima preciso de organizar os meus estudos.
Já tinha ouvido falar no método vezes e vezes sem conta, já tinha visto vídeos no Youtube e já tinha até lido vários blogs sobre o assunto, mas sofro de um grande defeito: perfecionismo. Não gosto de fazer as coisas pela metade, para fazer que sejam bem feitas e com gosto principalmente. Além disso, nunca tive muito tempo para me dedicar a isso, e pensar como o faria, por isso continuei a preferir as tradicionais agendas.
Adoro agendas, cadernos e caderninhos, blocos e bloquinhos. Nunca os acabo, muitos tem uma ou duas folhas escritas. Sou a doida do material escolar, ainda bem que já me desfiz de metade, ou melhor, que comecei a dar uso a alguma parte do que tinha. E, depois, adoro listas, aponto tudo em listas, no telemóvel, no computador, nos cadernos. Tenho listas de livros que quero ler, de filmes que vi, de séries, de coisas para fazer. Acabo por nunca me organizar nesse sentido. Diariamente uso agenda, nos últimos anos tenho usado as da Mr. Wonderful e adoro, mas nunca consigo juntar tudo, e ter tudo num só sítio. E isso é que me estava a fazer confusão.
O BuJo (como lhe chamam) é um sistema de organização criado por um designer chamado Ryder Carroll (deixo também aqui o site do autor por onde me inspirei), e é um agenda extremamente flexível, porque pode ser uma mistura de agenda com diário e caderno de apontamentos e notas.
Quando me surgiu a ideia e hipótese de o fazer, parei um bocadinho para pensar, porque neste momento estou na casa dos meus pais, e tudo que seja material de escritório e de estudo levei para o Algarve, ou seja não tinha nada que me permitisse começar. Mas, lá comecei a procurar no pouco que tinha cá, e o objetivo era sempre que o método que fosse escolher fosse simples e prático. Era só isto que queria. Ainda pensei ir comprar, mas depois encontrei dois caderninhos, e pensei “Bem, para começar não está mal, nem que depois mude para outro sitio!”. Mas, entretanto, encontrei uma capa de argolas A5, e ainda fiquei na dúvida, mas decidi que seria ali, porque é a forma mais barata e organizada. Primeiro, porque posso acumular todos os anos ali, e é só juntar folhas. Além disso, se me enganar ou quiser alterar algum pormenor não implico tudo o resto, e isso é o melhor.
(esta é a tal capa de argolas A5, reaproveitada com cartolina de uma forma muito simples, que quero decorar)
A primeira coisa que fiz foi anotar todas as minhas ideias, para conseguir estruturar as minhas necessidades, ou seja, compreender primeiro o porquê de querer fazer bullet jornal ao invés de agenda, as vantagens e as desvantagens. As vantagens foi muito o que já disse, ter tudo num só sítio, ao invés de andar com listas e apontamentos espalhados por todo o lado. Trocar a agenda pelo bullet foi puder ser eu a fazê-lo conforme as minhas necessidades, ou seja, é um sítio que além de todas as listas que faço, estruturo o meu mês e como o quero organizar, desde planear estudos e refeições, como uma rotina de hábitos e controlar tudo o que seja de finanças. As desvantagens, estou constantemente a pensar nelas, mas tenho tentado convertê-las, e daí querer uma coisa simples, é que é um método trabalhoso e em constante alteração, porque estou agora fazer o mês de Junho, mas se lhe quero dar continuidade terei de fazer o mês de Julho e por aí fora, e isso implica tempo e trabalho. Se for uma coisa simples, torna-se muito mais prático e acho que esse é o objetivo principal do bullet jornal.
Começar é o mais difícil, mas depois de começar fui estruturando como queria e lá está, a tal vantagem, fui fazendo-o à minha medida. Esta é a liberdade do método, quem o faz fá-lo à sua maneira. Se quer desenhar, ou colorir mais, pode, caso contrário também é possível fazer um bullet jornal bonito, mas simples, sem grandes técnicas de desenho e sem grande material.
Eu, viciada em material escolar, mas sem grande aptidão para desenho, tentei dar-lhe um bocadinho de cor, mas ainda assim toná-lo prático. As listas a longo prazo, ou seja, aquelas que vou completando, tentei torná-las bonitas, com alguma cor, e com alguns desenhos simples. Até ficaram bonitas vá, porque lá está os desenhos também são bastantes fáceis. E é possível fazê-lo sem ser um ‘às’ a desenho e ainda assim ficar bonito. Por outro, a parte da agenda, o mais complexo confesso, e que ainda não acabei, mas que já estive a ver como vou fazer, estou a tentar que seja simples e prático, que tenha o essencial, e gosto particularmente de puder organizar o espaço como quero. Vamos ver como corre, porque só começar em Junho.
Tenho ideias de continuar com o método, acho que é uma ótima forma de organização, sou uma pessoa organizada, ou melhor que gosta de ser organizada, mas Às vezes esqueço-me disso, e entro no mood não-sei-a-quantas-ando, e ainda acontece algumas vezes.
Para isto, tentei usar o material que tinha, fui só ao continente comprar lápis de cor, lápis de cera, um compasso e marcadores, porque não tinha, e permite-me ser mais criativa. Mas, além disso, uso uma régua e aquelas réguas com letras e figuras e as minhas canetas normais de cor, parecidas com as Stillo.
Deixo aqui algumas das coisas que fiz, não pensem que sou profissional nisto, só me dediquei um bocadinho porque tive tempo, e até não ficou mal, porque os desenhos são simples.
(esta é a capa, a minha página preferida e que orgulhosamente mostro, porque ficou mesmo gira)
(o indíce, e não atentem por favor ao inglês, porque estou a forçar-me a aprender inglês, e pode haver algumas traduções incorrectas, que vou melhorando com o tempo)
(A rotina de hábitos de cada mês, estes são alguns)
(a lista dos podcasts, que também acho que ficou muito gira)
As fotografias são todas minhas e como dá para ver, não faço questão de tirar as marcas de lápis meticulosamente, porque gosto de ver assim e porque faz parte.
Certamente que vou actualizando esta minha experiência com o meu Bullet Journal, espero que seja para continuar e espero incentiver alguém que estivesse com as minhas dúvidas a fazê-lo.
Vi nas novidades da Netflix esta série, li o resumo, nada de interessantíssimo, até porque é espanhola e não me apetecia ver mais séries espanholas, depois de La Casa de Papel e Vis a Vis, mas como andava numa de desanuviar e descontrair um bocadinho dos estudos e do trabalho, num momento de zapping fui lá parar.
Valéria é uma série espanhola da Netflix, baseada nos romances de Elísabet Benavent, tem 8 episódios de 45/50 minutos e conta a história de uma recém-escritora e do seu grupo de amigas.
A personagem principal, tal como o nome da série indica, chama-se Valeria, encontrava-se numa crise de escrita e, também, matrimonial, e apoia-se nas amigas, que também estão num processo de autodescoberta. Valeria casou muito cedo, era a única das amigas casada, e estava casada há seis anos. O casamento já tinha dado o que tinha a dar, e esse é um dos pontos de partida da história e também do processo de autodescoberta de Valeria.
A personagem principal acabou por me irritar um bocadinho, mas talvez por isso esteja muito bem interpretada, nunca vi outros trabalhos da atriz para perceber se é aquele o registo dela. A indecisão dela de tomar atitudes e decisões foi o que me irritou, mas também o que me prendeu à série. Faz-me confusão pessoas que pensam demasiado naquilo que querem dizer, e não dizem o que querem quando têm oportunidade, e esperam que os outros o façam.
A série não tem o argumento mais interessante de sempre, em termos de conteúdo não vamos aprender nada de novo, pelo menos não aprendi, mas é uma série levezinha, para passar o tempo, que não tem sido muito abundante por estes lados.
Recomendo para descontrair das preocupações gerais do dia-a-dia.
Ou isolamento social, Covid-19, o que lhe quiserem chamar, agora que já estás de partida (espero!) tenho a dizer-te que, apesar de todos os inconvenientes e imprevistos que nos trouxeste a todos, tenho muito a agradecer-te, porque neste tempo todo em que estive isolada e “fechada” em casa, tive tempo e mais que tempo de pensar que também me trouxeste coisas boas.
A mais importante de todas, tempo, tempo a mais até, mas obrigado por isso, sabes porquê? Porque não o terei desta maneira tão cedo, nem quando estiver de férias, e vais-me ouvir queixar muitas vezes disso, e ainda me vais ver a implorar por tempos como estes, em que tive tempo de fazer tudo e mais alguma coisa, tudo aquilo que me queixo todo o ano de não ter tempo.
Tentei ser produtiva nestas semanas em que estive em casa. As primeiras semanas custou, deixei-me ser vegetal, porque senti que também o merecia, os últimos meses não tinham sido fáceis, a mudança e o trabalho no novo escritório esgotou-me e sentia-me mesmo muito cansada. Então, passei duas semanas deitada a ver Netflix, a consumir inutilidades das redes sociais e a comer porcarias.
Ao fim de duas semanas já estava cansada de não fazer nada de produtivo e então decidi pôr mãos à obra.
Comecei por estudar e trabalhar com o material que tinha à mão. Não trouxe muita coisa comigo, mas decidi deixar de me queixar e desenrascar-me com aquilo que tinha. O meu exame de agregação aproxima-se e não vou gozar de um período como este tão cedo, em que podia dedicar-me tão bem aos estudos.
Nesses dias, começaram também as iniciativas das conferências online, não só sobre este período e sobre esta situação excecional, mas de muitos outros assuntos que me interessavam. Então, deixei de consumir tanto redes sociais, para me dedicar mais a isso, ao conhecimento e à cultura geral.
Tive oportunidade de aperfeiçoar o inglês, com aulas em canais de Youtube, mas com material disponível na internet, livros que tinha em casa, e ainda com uma amiga australiana que conheci recentemente, que ao contrário de mim, precisava aprender português. Decidi tirar uma hora todos os dias para isso, e que bem que me fez!
Inscrevi-me, também, num curso online e gratuito de Cultura e Língua Chinesa, promovido pela Universidade do Porto. Já tinha tido aulas de Mandarim na faculdade, e aproveitei a dica para relembrar alguns conceitos básicos.
Além do inglês e do mandarim, aproveitei para ouvir espanhol, com menos intensidade é verdade, mas que sirva pelo menos para me sentir mais à vontade com a língua e para interiorizar algumas coisas.
Descobri, entretanto, um gosto que desconhecia completamente, que é desenhar. E que me permitiu descontrair das restantes tarefas mais intelectuais, com o objetivo de decorar os meus cadernos e resumos.
O mais importante de tudo e que achei que nunca conseguiria, foi começar a praticar algum exercício físico. Há anos que não fazia nada e que me queixava que devia, porque tenho imensos problemas de coluna e de joelhos que me proporcionam dores horríveis, e que sentia que eram pela falta de dinâmica física. E é verdade, desde que comecei, sinto que melhorei imenso, e ainda consegui levar de arrasto a minha irmã e o L. Todos os dias fazemos 15/20 minutos de exercício, descobrimos aplicações e canais de Youtube, e quando queremos descansar fazemos yoga só para descontrair e alongar os músculos. O importante agora é não parar, mesmo quando voltar a rotina, quero continuar a ter este hábito.
Pela primeira vez em cinco anos de namoro, vi quatro séries com o meu namorado, e vou ter muitas saudades disso, porque nunca temos tempo juntos para o fazer. Vimos As Telefonistas, La Casa de Papel, Vis a Vis e estamos a acabar Narcos.
Passei tempo de qualidade com a minha família e com o meu namorado. Almocei e jantei todos os dias em casa, cozinhamos algumas coisas, fizemos panquecas várias vezes, jogamos cartas muitas vezes, umas vezes a apostar shots de Licor Beirão, outras tantas só porque gostamos.
E é isso que quero agradecer-te, porque se não fosse todo este tempo nunca teria tempo para me dedicar a alguma destas coisas. Fico com pena de não ter conseguido praticar piano, que tanto quero há tantos anos, mas acabei por não descobrir o carregador do meu teclado. Fica para outra vez.
Não vou ter saudades tuas, e espero que tudo se resolva o mais rápido possível, infelizmente foram mais os inconvenientes que trouxeste, mas vou ter saudades de tudo o que fiz, e espero conseguir torná-los hábito e não me desleixar em nenhum.