05 de Janeiro de 2014
Acordei tarde hoje. Possivelmente, será o único domingo do ano de 2014 em que não me encontro a trabalhar. Quando desci as escadas, a primeira coisa que a minha mãe me disse foi "O Eusébio morreu!". Não vou mentir e, dizer que fiquei chocada ou, que fiquei tristíssima. A verdade é que costumo lidar bem com este tipo de notícias, quer dizer principalmente quando respeito as pessoas por qualquer coisa. No entanto, não esperava por ela. Enquanto que, por exemplo, do senhor Nelson Mandela, a notícia era para mim previsível, do Eusébio não era.
Lembro-me do Eusébio ser tema de conversa, nos meus jantares de Natal e de Ano Novo, e todos os janares de família. Porque eu adorava o Figo e, o meu avô idolatrava o Eusébio, apesar de portista. Lembro-me do Eusébio, sentado no banco de Portugal, a apoiar e dar força. Lembro-me do Eusébio, por muita coisa.
O Eusébio não é do meu tempo, eu não assisti aos bons momentos do Eusébio, vi alguns, mas não vibrei com nenhum deles, porque não era nascida. De qualquer das maneiras, é umas das figuras portuguesas mais acarinhadas pelo mundo todo. E, se levou o nome de Portugal aos quatro cantos do mundo, não tenho mais a dizer que obrigado Eusébio e, descansa em paz! Os portugueses podem ter muitos defeitos, porque têm, mas podes ter a certeza que te estão profundamente agradecidos e, que deixaste o teu marco neste país.
R.I.P Eusébio!