Séries
Pensei que seria a minha série de verão mas não me parece! Já estou a acabar a 3ªtemporada que, só por acaso, é a última que saiu! Portanto... desejem-me boa sorte para descobrir a próxima série que vou gostar de ver!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Pensei que seria a minha série de verão mas não me parece! Já estou a acabar a 3ªtemporada que, só por acaso, é a última que saiu! Portanto... desejem-me boa sorte para descobrir a próxima série que vou gostar de ver!
Estou à mais de duas horas com este separador aberto, com ideia do que vou escrever, mas sem saber como começar. Parece que já comecei, o segredo está se vou conseguir continuar até ao fim. Desejem-me sorte. À um par de dias que quero escrever sobre isto, que todos os anos, por esta época, me invade os pensamentos, o coração.
Não sei se alguma vez por aqui disse que morei mais de quinze anos perto do mar. Mesmo em frente ao mar, dizendo melhor. Guardo inúmeras recordações de infância, até porque cresci ali, naquele sitío, longe do mundo. Não creio que muitas pessoas possam dizer isto e, ás vezes, não sei até que ponto não fui uma sortuda por isso. Tenho, sobretudo, saudades de ouvir o mar, de adormecer a pensar no mar e, sonhar com isso. Quando era criança era muito imaginativa, adorava histórias, inventava as minhas próprias histórias, vivia na minha própria história.
Todos os anos, desde que tenho memórias, quando chegavam os primeiros raios de sol, o meu pai levava-me ,todos os dias, a molhar os pés, a correr na praia, a jogar bola ou, simplesmente, a apanhar beijinhos e búzios. E, é disso que tenho saudades. Tenho saudades de ter aquele mundo à frente dos meus olhos todos os dias.
Sei que fui uma sortuda, que sou aliás uma felizarda. Mas, não consigo conter as saudades do cheiro, do barulho, das ondas, de tudo. Guardo um respeito e um carinho inagualáveis por aquela força da natureza, vi muita coisa, tive medo muitas vezes, mas sempre soube que se o tratasse bem, ele não me fazia mal. Foi isso que me ensinaram, Na minha ingenuidade infantil, fazia conchinha com as minhas mãos, enchia-as de água, dava-lhes beijinhos e, despejava a água. Dizia-lhe que gostava muito dele e, despedia-me. No dia seguinte, sabia que voltaria a fazer o mesmo.
É este sentimento que falta a muitas pessoas, este respeito, ou até medo, como muitos lhe chamam. Um dia, talvez mais próximo do que aquilo que penso, quero que os meus tenham a mesma sorte. E, quero continuar a minha vida perto dele, porque sei que lá sou feliz, é o ar que respiro e, que tão bem me faz.
A minha família é muito conservadora. É conservadora, no sentido que a minha vida devia seguir o esquema tradicional, isto é: ter um namorado, acabar o meu curso, arranjar um trabalho, casar e ter filhos! É um choque quando digo que, apesar de querer tudo isso e, andar-me a faltar o namorado (que não me faz falta nenhuma!) quero viajar, quero conhecer o mundo, quero trabalhar e, ir de férias. Vou querer ir de férias com os meus filhos (espero eu) mas antes disso quero o meu espaço.
Adoro viajar, adoro andar de avião. Adoro aquele sentimento de sair de Portugal, pousar os pés num outro país e, no minuto seguinte começarem as saudades. Adoro conhecer pessoas diferentes, diferentes culturas, diferentes línguas. Adoro falar outra língua (neste caso, só sei falar inglês!). Adoro conhecer outros sitíos, outras histórias, outras mentalidades. Normalmente, o que me faz mais confusão é o fuso horário diferente mas, passa rápido.
Sempre tive os meus destinos de sonho, mas há locais, países que me deslubram! Tenho curiosidade e, quem sabe, um dia possa visitá-los. Volta e meia, lá ando eu no google, a pesquisar, ver imagens, conhecer a história, a comida, a moeda, enfim. Hoje vou deixar aqui um desses sitíos, porque hoje apeteceu-me pesquisar sobre ele.
A AUSTRÁLIA.
É um país completamente diferente, do outro lado do mundo. E chama-me a atenção por toda a sua diversidade cultural.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.