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Coisas (des)Interessantes

Coisas (des)Interessantes

19
Dez18

De 2018 e dos 26 anos

mudadelinha

Os 26 já vão há uns meses e este género de post já está a ser pensado há muito mais tempo que isso, basicamente desde o inicio do ano de 2018, mas não o consegui para os meus 26 anos, que foram em Agosto e queria muito fazer algo do género, então decidi juntar com tudo o que fiz e aprendi em 2018, e talvez para o ano consiga dos 27.

2018 foi um ano bastante positivo, contrariamente ao que eu pensava, porque 2017 já tinha sido muito bom, 2018 conseguiu ser ainda melhor, com muito esforço, dedicação e muito amor envolvido.

 

  1. Luxemburgo, Malta, Bérgamo, Barcelona
    1. Em 2018, visitei 4 países. Malta foi uma lufada de ar fresco, e foram as férias que tanto precisávamos. Foram umas férias a dois, sem confusão, sem preocupações, só os dois, e foi mesmo muito bom. Adoramos Malta, e deixei aqui a minha opinião. Na ida para Malta, fizemos escala em Bérgamo, uma escala pequenina, mesmo muito curta, mas decidimos arriscar ir conhecer a cidade e não nos arrependemos. Pousamos, pela primeira vez, os pés em Itália e não desiludiu. Foi uma visita muito curtinha, só deu tempo de darmos uma voltinha e tomarmos o pequeno almoço, mas deu para respirarmos o ar italiano e não ficarmos presos no aeroporto. Estivemos, sensivelmente, 45 minutos em Bérgamo, mas foi toda uma aventura de autocarro, com a mala atrás, e não nos entendemos muito com o sistema de transportes públicos italianos. Ficamos com muita vontade de voltar e de conhecer mais, ficará para uma próxima vez. Mas, adoramos quando temos oportunidade de, através de escalas, conhecer mais uma cidade, ou uma parcela muita curta dessa cidade.
    2. Barcelona foi a minha primeira aventura sozinha fora do nosso país, e depois de todo o nervosismo e ansiedade nos dias anteriores, foi maravilhoso viajar sozinha.
    3. Luxemburgo foi uma pequena surpresa. Não levava grandes expectativas e surpreendeu-me. É um país pequeno, mas com muito para conhecer e muito bonito, e muito ficou por conhecer, mas esperamos ir lá os dois e ficar mais uns dias para conhecermos mais.
  2. Aos 26 anos, ainda só fui a 7 países europeus (os quatro mencionados em cima, a França, Alemanha, e umas quantas vezes a Espanha, país que já conheço as duas cidades principais e uma das ilhas (Palma de Maiorca), uma das qual a capital - Madrid e Barcelona) e o meu feedback é que Barcelona vale muito mais a pena.
  3. Kodaline, no MEO MARÉS VIVAS – em 2018 consegui cumprir mais um sonho e riscar mais um da minha enorme lista, que foi ouvir uma das minhas bandas favoritas ao vivo, os Kodaline. Foi das melhores experiências, por mim ouvia-os todos os dias ao vivo, não desiludiram de todo, e foi o melhor dinheiro gasto. Ainda consegui ver 20 minutos do concerto da Carolina Deslandes, infelizmente chegamos atrasadas, queria muito vê-la, mas é um desejo que se mantém para 2019.
  4. Desconcerto no Teatro Sá da Bandeira. Foi uma parte da prenda de anos do L., que faz anos em abril, e mal vi a publicação do Desconcerto, numa data que podíamos ir os dois, decidi fazer-lhe a surpresa, e que bom que foi. Estes momentos a dois são deliciosos e ficam na nossa memória porque são queridos, e quem nos dera ter mais, porque adoramos fazer estas coisas. A prenda saiu-me mais cara do que contava, porque quando fui comprar já estava tudo esgotado, ficamos então com lugares privilegiados, porque ainda assim eu decidi comprar, e valeu TANTO a pena.
  5. Aos 26 anos, já vi alguns dos meus artistas preferidos ao vivo, nacionais e internacionais, mas ainda me faltam uns quantos. Vi o Miguel Araújo e o António Zambujo duas vezes, já vi o Rui Veloso, os Anjos, o David Fonseca, os Xutos e Pontapés mais que uma vez, o Seu Jorge que foi uma grande desilusão, os Azeitonas, a Carolina Deslandes (apesar de ter sido só 15 minutos do concerto), os Kodaline que referi em cima, e devo-me estar a esquecer de alguns. 
  6. Inicio do estágio. Foi uma das etapas que mais marcou o meu ano, começou mal, mas obrigou-me a crescer, e está a correr bem, apesar de todas as dificuldades e de toda a desmotivação, tem sido melhor que os primeiros meses. Agora o que me preocupa é o exame.
  7. Destralhar. Esta sim, foi daquelas decisões que nunca pensei conseguir tomar. Foi uma decisão daquelas bem grandes e muito boas. O próximo passo é não acumular outra vez e esse é um objetivo para 2019. Livrar-me de tudo o que for inútil. Peso extra atrasa e muito, este foi e é o lema deste processo.
  8. Poupar. Sempre fui uma pessoa poupadinha ou sempre tentei, mas nem sempre é possível. Trabalho há anos, desde os meus 16 anos, e não tenho um pé de meio, nem um mealheiro. Comecei a fazer isso este ano, e é para continuar nos próximos anos. A ideia é sempre poupar mais e arranjar outras formas de poupar, sozinha e a dois.
  9. Organização. Criei metas de organização, como ter uma agenda organizada para a minha vida profissional e pessoal, e tenho uma agenda do blog, onde vou tentando organizar os posts, o que quero escrever, os dias, as horas. E tento ver as agendas todos os dias, apontar tudo direitinho, para não me perder, fazer o que a Cláudia refere, tirar todos os dias um tempinho para rever a agenda.
  10. Gestão de tempo. Deixar tudo para a última da hora nunca foi opção, sempre ouvi que a pressa é inimiga da perfeição. Claro que no meio de uma semana cheia de tarefas e mil-e-uma-coisas para fazer é impossível não existir uma coisa que fique para último, mas aprendi que uma boa gestão de tempo é o segredo de muita coisa.
  11. Viajar sozinha. Em 2018 e aos 26 anos consegui ter a experiência de viajar sozinha, e é para repetir. Ando a pensar experimentar a Polónia, mais concretamente Cracóvia, porque queria visitar os campos de concentração. Não sei se sozinha será uma opção, mas na falta de conciliação com o L. estou tentada.
  12. Viajar a dois. Aos 26 anos já fomos juntos a Palma de Maiorca, Madrid, Bérgamo e Malta, e é maravilhoso ter a companhia dele. Entendemo-nos mesmo muito bem e é sempre uma aventura.
  13. Aos 26 anos, já viajei a dois, sozinha, com amigos e com os meus pais, e espero ter oportunidade de voltar a viajar com os meus pais, ou com a minha mãe. Quem sabe não será a prenda de anos dela.
  14. Tempo sozinha. Também já é uma meta pessoal com alguns anos, mas 2018 foi um ano de muito crescimento pessoal e como tal o meu tempo sozinha foi essencial para isso. Aprendi que sozinha sou capaz de muito mais, tornei-me mais confiante e segura daquilo que sou e daquilo que quero, das minhas opiniões e da minha forma de estar. Aprendi a desenrascar-me sozinha e a fazer algumas coisas sozinha, e não me sinto triste por causa disso.
  15. Cuidar de mim e tratar de mim e do meu corpo.
  16. Afeiçoamento físico e emocional. Em contrapartida de tudo e mais alguma coisa e como todos levamos umas patadas de vez em quando por esperarmos muito das pessoas, tentei combater essa minha inocência, que há de ser sempre um dos meus principais defeitos. Quem me conhece bem sabe que sou ingénua, posso não parecer, mas sou e há quem se aproveite disso.
  17. Aos 26 aprendi a pedir desculpa e a deixar o meu orgulho muitas vezes de lado.
  18. Dizer não sempre que necessário e deixar os fretes para outros.
  19. Aprendi a pedir ajuda sempre que preciso.
  20. Aos 26 anos posso dizer que sou tia de uma princesa muito gira, que tem quase 3 aninhos, e que a adoro mesmo muito.
  21. Não contar tudo a toda a gente, o melhor da vida, os melhores momentos e os melhores segredos ficam para nós e para quem nos ama e nós amamos.
  22. Ter mais calma. Mais do mesmo. Tentei tornar-me uma pessoa mais calma, menos explosiva e impulsiva, e a minha maior inspiração foi o L. Tentei passar essa minha calma às pessoas que me são mais próximas e os reflexos são muito claros.
  23. O tempo em família, namorado e amigos. Os amigos são mesmo muito poucos, por isso o mais importante foi mesmo colmatar os momentos em família e com o meu namorado. E foi muito bom. 2018 será certamente um ano de memórias muito boas e momentos muito bons.
  24. Sonhar e ser ambiciosa. Não faz mal nenhum ser sonhadora e ambiciosa, bem pelo contrário, só quero ser mais e melhor, não me conformar com o que tenho, querer sempre mais não faz de mim melhor ou pior pessoa, só luto por mim e pela minha vida.
  25. Levei a minha mãe a ver um jogo do Porto no Estádio do Dragão e foi muito engraçado. Rimo-nos muito as duas.
  26. Além disso, fui duas vezes com o L. ver o Porto a jogar, uma delas foi um jogo da Liga dos Campeões, em Novembro. Não sou nenhuma entusiasta do futebol, só gosto do Porto e do Rio Ave, e nunca tinha ido ao Estádio do Dragão. Estreei-me com o L. a ver o Porto a perder.
  27. Fiz a diferença na vida das pessoas que me são próximas e incentivei-as a serem melhores. Tenho a certeza que fiz a diferença, incentivei a minha mãe a viajar pela primeira, e ela foi toda contente realizar sonhos a Paris e à Disney Land, coisa que eu ainda não tive oportunidade de fazer. Depois dessa, foi toda feliz ao Luxemburgo, e já diz que quer ir à Madeira com o meu pai, e que quer ir comigo a Londres ou não sei onde. Agora ninguém a para e nós é que a aturamos.
  28. Ouvir os meus pais e aprender a comportar-me de forma a eles me ouvirem também. Ou seja, tornar-me adulta.
  29. Tornei-me uma pessoa mais emotiva e transparente e isso tem coisas boas e tem coisas más. Deixei de esconder os assuntos que mexem comigo, se tenho de chorar choro e se tenho de me sorrir sorrio.
  30. A vida não é fácil, mas pode ser maravilhosa. Nem tudo é fácil, mas se lutarmos por aquilo que queremos, torna-se mais fácil e quando conseguimos torna-se maravilhoso. Deixei de esperar pela sorte da vida e que a vida faça tudo por mim, se eu não fiz, não posso esperar que ninguém faça, depende de mim e só de mim.
  31. Reclamar menos e viver mais. Isto refletiu-se, principalmente, em casa. Tentei não me chatear com tudo e com todos e viver mais com eles e por eles. E, sim, foi muito bom, isso permitiu-me ver mais além.
  32. Fazer as pazes com o passado e viver o presente. À medida que fui destralhando muitas coisas que tinha em casa, a lei do desapego venceu, e livrei-me de muitas memórias passadas que tinha, porque não me trazem nada ao presente, são só isso mesmo, memórias e recordações.
  33. Em 2018 perdi dois amigos próximos, e vi dois dos meus melhores amigos a perderem o pai. Nunca pensei que estas perdas fossem mexer tanto comigo, mas mexeram mesmo, o L. chegou a preocupar-se, porque foi tudo muito seguido e ninguém estava preparado para tal. Os primeiros foram desaparecimentos muito repentinos e dolorosos, e a primeira amiga que morreu senti e sinto mesmo a falta dela, porque era uma pessoa por quem tinha uma afeição e um respeito muito especial. O Natal está a chegar e vi-a sempre esta amiga no Natal, e sei que, tal como em todos os jantares de família, vai-me fazer confusão não a ver e ouvi-la. Espero estar preparada, temos de fazer por isso. Está quase a fazer um ano, mas antes de fazer um a afilhada do L. ainda faz 3 aninhos e é também o que mexe connosco. Mas, vamos fazer por isso, o L. é mais racional nestas coisas e consegue apoiar-me muito felizmente, foi sempre o meu apoio porque não desanima tão facilmente. Vamos tentar e vai correr bem, tenho a certeza.
  34. Não pensar muito no futuro. Há quem me diga que estou demasiado tranquila com o futuro, e que devia ter mais pressa, não concordo. Andei com muito pressa durante muito tempo e sabem o que é que isso me trouxe? Frustração. Todos os dias me sentia frustrada e desmotivada por não conseguir, por lutar tanto e não conseguir chegar onde queria. Então, mudei essa minha forma de pensar. Acredito que se lutar cada coisa acontece a seu tempo.
  35. Não pensar na vida dos outros, nem comparar com a minha. Nunca fui muito de fazer isso, mas o pouco que fazia deixei de o fazer. O que os outros têm, sorte a deles, tenho mais sorte por ser quem sou e por ter o que tenho.
  36. Ser responsável pela minha felicidade, mais ninguém o será.
  37. O que as outras pessoas pensam não me interessa. Nunca interessou na verdade, e deixou de interessar menos. Passei a viver mais para mim e para os meus.
  38. O melhor ainda está por vir. Disso tenho a certeza, que ainda tenho muitas coisas para viver e que o melhor ainda por vir, e que vem aos bocadinhos.
  39. Viajar é das melhores coisas do mundo. Adoro viajar, é mesmo das melhores coisas do mundo. O mundo tem tanto para nos oferecer e tanto para conhecer, é só perder o medo e abrir a mente.
  40. Aceitar quem sou e não ter vergonha de mim. Tive muitas situações ao longo do ano em que tive medo e vergonha de dar uma opinião minha ou de mostrar quem sou.
  41. Não confiar tanto nos outros e não esperar tanto deles.
  42. Não descarregar as frustrações nos mais próximos, e fazer exatamente o contrário: dar o melhor de mim, a quem me dá o melhor de si. Normalmente, descarrego as minhas frustrações e os meus problemas naqueles que me são mais próximos, como os meus pais ou o L. E estou a tentar deixar de o fazer, porque eles não têm culpa nenhuma de um dia ter sido mau, ou de estar cansada e chateada.
  43. Pessoas que conheci. 2018 permitiu-me conhecer pessoas maravilhosas e aproximar-me de amigos com quem não falava há muito tempo.
  44. Tornei-me mais frontal, e transparente. Não consigo esconder emoções, posso conseguir com palavras, mas os meus olhos falam, e não consigo evitar. Tento, mas não consigo.
  45. Pensar positivo sempre. Tentar, pelo menos, o primeiro passo está dado, e os outros virão, sempre com pensamento e com energias positivas.

 

Acho que já chega. 2018 foi realmente um ano muito positivo, estou muito feliz daquilo que consegui e naquilo em que me estou a tornar, e não podia estar mais orgulhosa disso. Apesar de parecer ser tudo muito centrado em 2018, este foi, se calhar, dos anos mais importantes e especiais dos meus 26 anos.

Por aí, como foi 2018?

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