Falta pouco para o ano acabar e, como tal, decidi fazer um apanhado do ano que passou e dos últimos 12 meses de 2018. Tenho um conjunto de posts sobre isso, mas todos sobre questões diferentes, que espero publicar ao longo deste mês, sobre 2018.
2018 foi um ano muito positivo, principalmente, se pensar na maneira drástica como ele começou e nos seus primeiros dias caóticos. Comecei o ano com um acidente de carro, no dia 4 de Janeiro (o primeiro dia de estágio oficial e a caminho do mesmo), com culpa ainda por cima. Mas tudo se resolveu pelo melhor, mantive a calma, consegui que a minha mãe também a tivesse e correu tudo bem e tudo se resolveu de forma rápida e positiva. Em inícios de Janeiro de 2018 tive imensos problemas no escritório onde estava a estagiar, nada de novo e nada que eu já não soubesse, só pensei que conseguisse aguentar até ao fim do estágio, o que equivaleria a 18 meses (o tempo todo do estágio), o que se tornou impossível. Foi uma altura mesmo difícil, sinceramente, em que me deixei ir muito abaixo e até ver o assunto resolvido só chorava. Os meus apoios foram os meus pais e o L., que coitados, já não sabiam o que haviam de me fazer.
Depois deste muito pequeno resumo, achei que devia começar este último mês de 2018 por pensar nas minhas melhores decisões de 2018 e refletir sobre isso, saber o que quero levar para 2019 e o que podia ter feito diferente em 2018.
A primeira dessas decisões, se não a mais importante, foi terminar com o sufoco desse estágio. Falei dele aqui e foi esse término e ao mesmo tempo inicio que me fez falar sobre a saga de um estágio em advocacia por estes lados. Foi das minhas melhores decisões, só me fez bem, foi um grande alivio saber que não tinha de ir para lá, e que já podia respirar e sentir-me à vontade noutro sitio.
A segunda dessas decisões foi afastar quem não me faz bem, quem pesa o meu tempo e a minha paciência. Também falei disso aqui , sobre as minhas dúvidas se seria egoísta não querer partilhar o meu tempo e o meu espaço com quem sentia que não me trazia energias positivas. Passei a preferir estar sozinha, do que mal acompanhada, ou acompanhada por quem não quero. E, todos perto de mim se aperceberam dessa mudança e dessa decisão. Cresci nesse sentido, estar sozinha não significa ser solitária, bem pelo contrário.
Destralhar. Posso também afirmar que foi das melhores decisões de 2018, ainda não acabou, mas estou muito feliz com tudo o que consegui até aqui e com o que vou conseguir. Um passinho de cada vez e devagarinho chego ao longe. Mas, esta decisão trouxe muitas coisas à minha vida. Deixei de sentir o ar do meu quarto tão pesado, tão carregado de coisas, de memórias passadas, de objetos que já não me diziam absolutamente nada. Hoje é maravilhoso entrar no meu quarto, encontrar o meu espaço de estudo/trabalho, ter espaço para o que preciso, e não ter tudo sobrecarregado.
Ter mais calma na vida. Nem sempre fui muito calma, tiro isso à minha mãe, que é a pessoa mais stressada que conheço, embora mais calma nos últimos anos, porque o coração assim o exige. Desde que o L. entrou na minha vida, que senti a calma e a descontração dele a se refletir nos meus dias, e isso é maravilhoso. Deixei de me chatear com tudo e com nada, e quando, eventualmente, me chateio com alguma coisa, ninguém precisa saber disso. Além disso, deixar de ter pressa na vida, porque isso só traz problemas e preocupações. As coisas acontecem a seu tempo, e não adianta de nada ter pressa com tudo, porque isso só me vai frustrar.
Poupar, ou tentar poupar. Foi um dos meus lemas de 2018. Em 2017 tinha conseguido, mas face a despesas pontuais acabei por precisar mexer no dinheiro das poupanças. Este ano prometi que ia tentar não o fazer, até ser o último recurso. Consegui também convencer o L. a pouparmos juntos, embora isto já tenha começado em 2017. Este ano já conseguimos ir de férias com o dinheiro das poupanças, não todo como é lógico, mas conseguimos pagar uma boa parte com ele, e mantemos essa tradição. Conseguimos ainda poupar um montante fixo por mês, que acordamos os dois, e nesse dinheiro não mexemos para nada, é o nosso pé-de-meia para quando nos quisermos juntar.
Comprar para substituir, comprar só o necessário, não comprar por impulso, e pensar bem quando compro. Este foi um dos passos para as poupanças, foi uma decisão muito bem tomada e que me ajudou ao longo do ano, permitiu-me analisar bem aquilo que compro, e permitiu-me poupar bastante.
Mais tempo com a família, namorado e amigos. Decidi não me preocupar tanto com os problemas da família, deixar de me chatear que aquela ou aquele entrou no meu quarto e pegou numa ou noutra coisa. Claro que me aflige, mas senti que andava constantemente chateada em casa, e isso estava a incomodar-me. Senti que foi uma boa decisão, que me ajudou a manter a calma e melhorou bastante a minha relação com os meus familiares. Depois disso, decidi que, sim, o tempo com eles é importante, daí a minha decisão de ir com os meus pais ao Luxemburgo, porque eles não são muito de sair do país, então ou era ali, ou podia não ser mais.
Estas foram as minhas melhores decisões, entre muitas outras como é claro, mas as principais. Orgulho-me um bocadinho quando penso nelas e quando me apercebo de onde estou e onde cheguei.
Vou começar por confessar-vos, acho que nunca o disse, que desde menina que sempre fui muito desarrumada e desorganizada. A idade e a maturidade começaram a dar frutos, relativamente a isso e, desde os meus 15/16 anos, comecei a ganhar mais gosto, a ser mais arrumadinha e a gostar de ver as coisas mais organizadas, principalmente o meu quarto. Ainda assim, durante anos sempre acumulei muita, muita coisa, que já contei por aqui. Não me perguntem com que finalidade, porque nunca vou saber responder a isso. Desde papéis, a tralha mesmo, como caixinhas, fios, panfletos não-sei-de-quê, recadinhos da não-sei-das-quantas. Tenho a dizer-vos que o meu quarto era um sem fim de coisas sem utilidade nenhuma, que só estavam a ocupar espaço, porque já nem recordações eram.
Nunca pensei ser capaz de tal, não mesmo, mas comecei a ficar com o quarto completamente entupido, e tinha sempre a minha mãe a dizer-me “Olha que tens um quarto enorme, não te queixes que tens um quarto pequeno, começa a deitar ao lixo metade do que tens para lá e vais ver que tens muito espaço!”. Durante anos, ela dizia-me isto e nem sempre têm razão naquilo que nos dizem. Sempre me senti uma pessoa muito apegada às coisas, que gostava de ficar com o bilhete da primeira ida ao cinema, ou ao teatro, ou a um concerto, ou aquela camisola que vesti não sei quando e me fazia lembrar alguém. Esta era eu, tal e qual. Mas, cheguei a uma determinada fase, mais quando comecei o mestrado, que queria organizar as coisas do mestrado e não tinha espaço. A verdade é que me faltava uma ou duas estantes, porque a minha, apesar de grande, já não dava para tanta coisa. Aliado a esta necessidade de organizar, não propriamente de destralhar, entrei numa fase em que sinto que pode faltar cada vez menos para sair de casa, juntar-me com o L. talvez. E quando penso que tenho de levar tudo o que é meu, ou o que me é essencial, pelo menos, assusta-me, ou assustou-me na altura, já não me sinto tão aflita agora, porque sinto que tomei o caminho certo. Quando surgiu a oportunidade de adquirir uma estante, ou qualquer outro móvel que me facilitasse a organização, pensei nisso também, que era um investimento a longo prazo, possivelmente será uma das coisas que vou levar quando sair de casa e que já não vamos precisar comprar e é algo que é meu. O meu quarto não tinha muito espaço para nada muito grande, porque apesar de espaçoso, não está muito bem desenhado, e por isso nunca comprei nada antes, mas pensei “Posso arranjar um espacinho durante alguns tempos, porque mais cedo ou mais tarde quero sair de casa, quando tudo se alinhar nesse sentido.”
Esse foi o primeiro dos passos, comprei as ditas estantes, acabei por comprar duas porque estavam a um preço interessante, mas acabaram por estar vazias durante uns largos meses, ou porque não tinha tempo para começar a arrumar, ou porque estava cansada e queria era esticar-me na cama, um sem fim de desculpas. Quando comecei a ter mais uns tempinhos livres, lá tomei a decisão. E todo este processo de destralhar e deitar muita coisa ao lixo (outra doei) começou por aqui, quando comecei a tirar as caixas e caixas que tinha nos armários, e comecei a ver papel a papel, folha a folha. O que começou numa simples arrumação das minhas tralhas da faculdade, alastrou-se a toda a minha vida. Quando me apercebi da quantidade de lixo que tinha acumulado, dentro do meu próprio quarto, entendi que tinha de mudar. Não só o que tinha no quarto, porque mudar apenas o meu canto não ia adiantar de nada, mas tinha de ser eu a mudar primeiro, a minha maneira de ser, estar e pensar. Sou-vos mesmo sincera e pode parecer exagerado, mas custou-me imenso perceber isso, senti-me um bocadinho perdida dentro do meu próprio mundo. Mas comecei a ler algumas coisas, a procurar informação sobre o assunto e percebi que devagar devagarinho ia conseguir chegar lá, que não podia ser tudo de uma vez porque não ia conseguir e que tinha de começar pelo físico, para depois aperfeiçoar o interior. E foi uma limpeza interior e espiritual maravilhosa livrar-me de mais de metade das coisas que tinha guardadas. Grande parte das vezes recordações só nos trazem energia negativa e pessimismo, e guardar o passado não é uma boa ideia.
Como já contei por aqui comecei pelos meus papéis, e digo papéis porque eram coisas da faculdade, do secundário, do ensino básico, livros, capas. Essa foi a minha primeira e grande mudança. E demorou muito mais do que aquilo que pensava, e ainda não acabou. Depois de ver isso minimamente aceitável comecei pela roupa e aproveitei a altura em que o fiz, mais ao menos na entrada da Primavera e pensei “Bem, vou aproveitar e trocar já umas coisas pelas outras, assim obrigo-me a rever tudo o que tenho, o que quero e o que não quero”. Fiz sacos e sacos de roupa para dar, outras coisas pus mesmo ao lixo porque senti-me incapaz de dar aquilo a alguém. Outras coisas aproveitei para reciclar e reaproveitar, porque gosto imenso de coisas feitas à mão e de perder tempo com essas coisinhas.
Depois de ter conseguido destralhar e arrumar quase tudo, veio a pior fase desta mudança, não voltar a acumular. Os primeiros meses foram fáceis porque andava muito por casa e conseguia manter tudo organizado. Quando começou o verão ficou tudo virado ao contrário e custou-me horrores ver aquilo, mas não consegui controlar. Consegui não acumular quase nada, sinto-me muito orgulhosa com isso, significa que a mudança interior foi positiva, mas a nível de arrumação é melhor nem falarmos sobre isso. Mal comecei a ter uns tempinhos livres meti mãos à obra e foi, sobretudo, quando voltei de férias que comecei novamente a limpar e a arrumar tudo.
Nesta segunda fase de arrumações apercebi-me que é importante não arrumar só uma vez, mas irmos arrumando sempre, ou seja não fazer só um destralhe, mas fazer vários. A primeira vez custa, a segunda já não custa tanto e por aí fora. Há sempre uma coisa que olhamos para ela uma terceira vez e não faz sentido tê-la ou estar ali. E chamo a isso destralhar.
Os meus próximos objetivos neste campo passam por deixar sempre o meu quarto limpo, arrumado ele costuma ficar, mas sou um bocadinho preguiçosa para aspirar e limpar pó. Quero ainda arranjar lugar para tudo, sempre gostei muito da ideia de ter as coisas arrumadas em caixas ou cestos, e gosto muito da ideia de etiquetar cada coisa, ou seja, dar nomes às coisas, como “caixa das camisolas de inverno” e “caixa dos lenços e cachecóis”. Facilita imenso a minha organização.
Esta mudança foi uma das mais difíceis que decidi fazer este ano, foi difícil, mas foi inspirador e trouxe-me a tranquilidade que tanto esperava.
Agora é continuar, é sempre o objetivo.
(esta imagem não é minha, encontrei-a algures no pinterest)
Comecei esta fase no inicio do ano e nunca, mas nunca mesmo, pensei que o fosse conseguir, porque sempre fui muito apegada a tudo, a todas as lembranças, a todos os papeizinhos, coleções que tinha, e a toda a tralha que tinha acumulado ao longo de todos estes anos. A verdade é que me tenho sentido muito mais leve, muito mais calma e tranquila, quando penso que todas essas recordações, memórias, papéis, caixas e afins, estão no lixo, e as importantes estão guardadas na minha memória e no meu coração.
Quando comecei esta grande arrumação, comecei pelas minhas estantes, pelos meus livros, pelas caixas enormes que tinha de papéis, e logo nessa primeira fase consegui estabelecer a linha do que me era essencial e do que não era. Fiquei apenas com as coisas da faculdade, voltei a separar tudo em capas, com o nome de cada disciplina, e deixei tudo à mão. Tudo o resto foi para o lixo e digo-vos que não foi pouco, foram sacos e sacos de lixo, e algumas caixas também. Quando olhei para as minhas estantes e para a minha escrivaninha, não parecia a mesma, mas senti que metade da minha vida tinha sido arrumada e organizada ali, no meio de todo aquele lixo.
Nos entretantos, já consegui arrumar a maquilhagem, os perfumes, as malas, bijuteria e, a parte mais difícil, a roupa. A roupa foi o que mais me custou, porque tenho sempre a ideia que daqui a uns anos posso usar aquela peça, que ainda gosto dela. Tentei afastar estes pensamentos e consegui fazer montes de roupa, que acumulava há anos e que não vou usar mais.
Esta arrumação a que me permiti trouxe-me muita coisa que pensei que nunca iria conseguir. Além de não ser apenas um destralhe material trouxe-me a possibilidade de ver que não precisamos dessas coisas para nada, e que metade do que acumulava há anos me trazia felicidade, bem pelo contrário. Ao conseguir perceber isso, sinto-me numa fase muito mais tranquila e calma, principalmente porque sinto que depois de ter conseguido isso vou conseguir tudo o resto, tudo a seu tempo é possível.
Depois de ter arrumado quase tudo, de ter imenso espaço livre, de apenas ter ficado com o essencial, de conseguir encontrar tudo quando preciso, espero não voltar a acumular e a seguir rigorosamente as regras que estabeleci: não comprar sem necessidade e em consequência comprar apenas o que preciso, acabar com tudo o que tenho e só depois comprar, usar aquilo que tenho e dar utilidade a tudo, manter tudo arrumado ou mais ao menos arrumado, e conseguir fazer duas ou três grandes arrumações por ano. Fazer listas tem sido a melhor coisa, mas também refletir bem sobre elas é importante.
Nunca pensei ser capaz, acho que ninguém pensou que o fosse sinceramente, mas fui.
E quando olho para o meu novo espaço sinto-me feliz. Agora é só manter e continuar.
Não tenho feito grande coisa nos últimos dias, o cansaço e a preguiça tomaram conta de mim, às vezes é preciso, e nos poucos tempos livres tenho aproveitado o pouco tempo com o L. e para descansar, meter as séries em dia, dormir ou simplesmente andar a ver coisas estúpidas pela internet.
Há muito que queria arrumar a minha roupa, ver o quero por fora, o que posso dar, o que quero e posso aproveitar, e o que não quero mesmo, para fazer uma lista do que ainda preciso. Aproveitei o feriado para fazer algumas coisas que andava a atrasar há imenso tempo e comecei pela roupa. Estou à espera de uma encomenda que fiz no Ali.express, de uns sacos que me vão ajudar a arrumar a roupa e a ocupar menos espaço nos armários, mas enquanto não chega a minha mãe emprestou-me um cesto grande de arrumar roupa. Quando fiz a encomenda estava indecisa entre esses sacos, caixas grandes ou cestos da roupa, mas as duas últimas opções não ficavam muito em conta, e como não tenho muito tempo para andar a ver em lojas físicas, optei pelos sacos, apesar de já ter ouvido várias opiniões, mas decidi arriscar.
Passei a tarde do feriado a atirar roupa pelo ar, fiz um monte enorme de roupa para meter ao lixo e para dar, dei outra tanta à minha irmã e alguma à minha mãe. Vi toda a roupa que tenho de inverno, de outono, primavera e verão e deixei à mão, ou seja, dentro dos gavetões e do guarda-vestidos, a roupa de meia-estação, aquela que vou usar mais nos próximos dias. E, de seis sacos cheios de roupa, consegui reduzir para dois cestos de roupa e um saco de pijamas e roupa mais desportiva, aquela que usamos para estar em casa.
Quando olhei para o meu armário e quando o mostrei à minha mãe e ao L. eles nem se acreditavam, porque nem parece o mesmo. Ainda tive tempo para rever as malas e as mochilas todas que tinha, meti não sei quantas ao lixo porque já estavam todas estragadas e até ficava mal sair de casa com elas. Ainda vi alguma maquilhagem, meti imensa coisa ao lixo. Novamente, tinha uns três ou quatro sacos cheios de lixo.
Mais um objetivo conseguido, agora só me falta ver a maquilhagem e os cremes todos que tenho, que não é assim tanto, mas que ainda me vai ocupar pelo menos um dia, mas o pior já está.
Nisto consegui perceber mais ao menos o que preciso comprar. De calças só preciso comprar umas pretas e umas calças azuis escuras, porque tenho imensa roupa azul-marinho, é capaz de ser a minha cor de roupa preferida, ao contrário do preto, porque não gosto, mas umas calças pretas são básicas, ficam bem com tudo e dá para usar em qualquer ocasião. Fora isso, preciso comprar algumas blusas, comprei quatro na primark porque apanhei uma promoção e cada uma custou-me apenas ¾€, claro que aproveitei e trouxe uma de cada cor que preciso e que lá tinha, por isso não preciso de muito mais. Calçado não preciso porque comprei algumas sabrinas e sapatos nos saldos de inverno e casacos também é coisa que não me faz falta, exceto dois blazers, um azul-marinho e um cinzento. A lista do que preciso comprar é relativa, não tem urgência e só compro se encontrar o que quero com uma boa relação qualidade/preço.
Estou no bom caminho, o pior já foi! Agora é dar inicio a uma nova fase e fazer tudo para não voltar ao mesmo, nem voltar a acumular coisas que não preciso.
Sempre gostei muito de coisinhas feitas à mão, trabalhos manuais e coisas parecidas, mas o meu jeito e a minha paciência para tal fizeram com que nunca perdesse tempo nisso. Com toda a ideia de destralhar tenho posto para fora do sitio várias coisas, umas que vão diretamente para o lixo porque só estão a ocupar espaço, outras que me deixam seriamente a pensar se posso fazer alguma coisa com elas. As ideias vão surgindo um bocadinho devagar, muitas vezes ando a procurar ideias do que posso ou não fazer, do que é rentável e de como posso aproveitar o que tenho. Por exemplo, sempre colecionair as caixas das pringles, as caixas pequenas, e davam-me imenso jeito para meter lápis, canetas, lixo e outras coisas, quando estava a estudar. Mas tinha muitas mais do que aquelas que utilizava, tenho de dizer a verdade. Quando comecei a arrumar todo o material escolar acumulado durante anos, aproveitei essas mesmas caixas e outros materiais do género para arrumar as minhas canetas, lápis, borrachas, afias, post-its, e adorei porque ficou mesmo muito giro.
Quando comecei a rever os CD'S que tinha, que eram muitos diga-se, fui metendo para um saco os que não queria e fui pondo as caixas dos cds e os cds mesmo. Os cds acabei por dá-los à minha mãe para trabalhos na escola, como é professora do 1º ciclo e estão sempre a fazer trabalhos com os míudos disse logo que lhe dava imenso jeito e que sabia fazer imensas coisas com aquilo. Mas ficaram as caixas e comecei a procurar o que podia fazer com aquilo, pensei que desse para aproveitar para alguma coisa gira. Surgiram várias ideias mas a primeira que pus em prática é a que vou partilhar. O L. faz anos esta semana e pensei que seria engraçado fazer-lhe qualquer coisa, alguma coisa feita por mim tem sempre uma simbologia diferente e como tenho tido alguns fins-de-semana livres decidi por mãos à massa, e digo-vos que não precisei gastar dinheiro com nada, com exceção das fotografias, o resto fiz tudo com material que tinha em casa e não usava para quase nada.
Esta imagem foi retirada do Google e serve apenas como exemplo do que fiz, que não me deu trabalho nenhum e tem imensas utilidades, no caso quero que seja o nosso mealheiro, onde temos juntado algum dinheiro com moedas. Mais tarde, vou aproveitar as restantes caixas para fazer outras coisas, para mim para arrumar material e outras coisas, e vou fazer mais um assim para oferecer no dia da mãe à minha mãe, porque acho que ela vai adorar.
Gostam da ideia? Costumam aproveitar assim coisas?