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Coisas (des)Interessantes

Coisas (des)Interessantes

24
Mar16

Avós

mudadelinha

Mas é claro que os avós desempenham um papel fundamental, na vida de quem teve a sorte de os ter! Sem sombras de dúvidas! Tive e tenho a feliz sorte de ainda os ter ao meu lado, de os puder ver sempre que quero e, lhes poder entregar um beijinho quase todos os dias.

Vejo nos meus avós o carinho, o afecto, o mimo e o amor extra e saudável que qualquer pessoa precisa e deveria ter ao longo de toda a vida. Talvez, quando somos crianças não damos tanto valor a estas pequenas coisas, mas os meus avós têm sido os meus segundos pais, os meus padrinhos, os meus amigos, os meus companheiros sempre que preciso e, mesmo quando não preciso. Têm sempre um "raspanete" a dar-me quando respondo e quando resmungo com a minha mãe, quando ando chateada com a minha irmã. Mas têm sempre uma palavra meiga e de força a dar-me quando penso em desistir de alguma coisa, ou quando desmotivo com alguma coisa. Seguiram todos os passos da minha vida e da minha família, abriram-me sempre os braços sempre que precisei chorar ou desabafar sobre alguma coisa. Educaram-me, cresci com eles, quer do lado materno, quer do lado paterno, onde sempre tive avó só, porque o meu avô morreu muito cedo.

Fizeram de mim uma criança feliz! Tenho sempre para contar uma história muito engraçada sobre o meu avó, aliás tenho muito, mas falo sempre desta. Ainda frequentava a escola primária, o 3º ano de escolaridade (salvo erro!) quando numa fichinha qualquer que tinhamos para trabalho de casa era pedido para escrevermos um texto sobre o nosso exemplo, ou a pessoa que mais admirávamos... como se crianças com sete ou oito anos soubessem bem o que é isso. E, a minha resposta foi muito fácil e, muito imediata... O meu avô claro! Quando no dia seguinte cheguei com o trabalho à escola para a professora corrigir (ela corrigia na hora da aula, enquanto a turma estava a fazer outro trabalho qualquer) ela ahou muita piada e fez questão de me perguntar "Então a pessoa que mais admiras é o teu avô? E porque não é a tua mãe ou o teu pai?". Também não sei responder, claro que admiro bastante todos e, todos são exemplos, mas o meu avô é o meu avô. Um homem, sem dentes, sempre se recusou a usar que aparelho fosse, com as sobrancelhas muito grandes, principalmente o cantinho das sobrancelhas, que o enrola no dedo mindinho por simples vício e, com a unha do dedo mindinho dão muito grande, devido à profissão que sempre exerceu. Sempre muito simpático com toda a gente e, sempre com as características que referi. Na altura, a professora não entendeu muito bem, nem eu aliás, mas hoje a minha resposta seria exactamente a mesma. E tanto seria, como é e como já referi mais que uma vez aqui por casa e, pela restante família, que será aquele senhor, que parece o avô dos desenhos animados UP! que será o meu padrinho de curso, se a saúde assim o deixar!

 

up-altas-aventuras-up.jpg

 

10
Mar16

coisas da vida

mudadelinha

E a necessidade de sair de casa começa a ser muita. Começa mesmo a ser essencial e necessária. Ter o meu espaçinho, não ter de dividi-lo com ninguém, não ter ninguém mil vezes ao dia a mexer e remexer nas minhas coisas, a vestir a minha roupa diariamente, a desaparecer-me com as coisas que compro e com as quais gasto do meu dinheiro. É, de facto, saturante e cansativo ter de ver, viver e (re)viver esta realidade todos os dias. Ter a nossa privacidade é algo que nos é inacto, nasce connosco. E... privacidade foi coisa que nunca tive, quando se divide a casa com a minha mãe (que acha que é tudo dela) e com a minha irmã (que coitadinha, é a mais nova, então é tudo para ela e é tudo dela, porque coitadinha, esteve doente mas já não está, mas vai ser sempre a doentinha que de doentinha não tem nada... odeio vitimas!). É cansativo tentar manter-me bem-disposta, é cansativo manter um sorriso na cara, é cansativo fazer de conta que não se passa nada. É difícil só o caminhar ou o conduzir para casa. É desmotivante chegar-se a casa, é triste chegar a casa, porque a casa não é nossa, não tenho o meu espaço, o espaço não é meu, é de todos as minhas coisas não podem descansar durante o dia. Não posso sair descansada de manhã porque sei que à noite, ou à tarde quando chegar, nada vai estar igual. E é ainda mais desgastante saber que não podes fazer nada, porque são duas contra uma e, são 24 anos. Uma idade que me pede a minha privacidade, o meu espaço, as minhas coisas. Ando a atrofiar com isto, choro muitas vezes, ando completamente irritada com tudo e com todos.

Então, diariamente, com o pensamento nisto, sonho e tento lutar para ter o meu espaço e, as minhas coisas.Constroí-se um sonho. Um sonho que tenho desde sempre. Porque deve ser da idade, que também ajuda a não gostar de partilhar, ou a partilhar com respeito, coisa que aqui não se faz, mas sempre fui assim, porque nunca pude ter nada meu. E anseio o dia que possa ter o meu espaço, talvez o nosso, o meu e o dele, onde possamos reunir os nossos trapinhos e ser muito felizes!

E o quanto me custa sentir isto tudo... Ninguém imagina! É porque eu adoro a minha casa, sempre fui das duas a mais afeiçoada e ligada a casa e, continua a ser assim! É uma autêntica luta diária tentar lutar contra a minha própria personalidade.

 

 

 

FB_IMG_1454199124361.jpg

 

11
Jun15

Quinta-feira

mudadelinha

Nunca nada foi fácil não é verdade? É isso... Não está a ser fácil. Nunca foi, mas cada vez está mais difícil e, não estava preparada para isto. Não sei se vai passar, acho que nunca vai passar. Cada coisa a seu tempo mas... eu nunca vou esquecer, porque é impossível fazê-lo. Certas e determinadas coisas não se esquecem.

 

 

16
Dez13

O melhor de 2013

mudadelinha

Série Televisiva:

 

 

Fiquei indecisa entre esta série e Revenge. Mas, apesar da popularidade de Revenge, identifiquei-me mais com esta série, apesar de adorar ver Revenge e, estar ansiosa pelo próximo episódio.

 

O filme:

 

Muito muito complicado, sinceramente nem sei. Não é que tenha sido o melhor melhor, mas foi um filme que adorei e, que vale mesmo a pena ver.

 

 

 

O livro:

 

 

A viagem:

 

Ou melhor as férias. Foram mesmo as melhores férias de sempre. Foi com a minha família, ao Algarve.

 

O Post:


http://mudadelinha.blogs.sapo.pt/13335.html


Este foi o meu post preferido. Na altura, quando li este livro, adorei esta expressão e, continua a ser uma das minhas preferidas do escritor em questão.

 

 

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