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Coisas (des)Interessantes

Coisas (des)Interessantes

31
Dez22

Resumo de 2022

mudadelinha

 2022, que ano! O melhor de todos!

 

Não sou muito disto, nem paro muito para agradecer a um ano, porque não faz sentido, agradeço todos os dias à vida e faço por merecê-la. Mas 2022 foi um ano muito especial, duro, especial, bonito, foi um ano de muitas e muitas aprendizagens para a vida. Vou enumerar por ordem de acontecimentos:

  • 2022 começou a notícia da minha gravidez. Assustados, mas felizes e preparados, foi assim que nos sentimos até ao F. nascer. Íamos ser pais de um menino.
  • Em fevereiro apanhei o maldito vírus covida-19, estava de 18 ou 19 semanas de gestação e ainda não sentia movimentos fetais. Desesperei que queria comprar um doppler fetal para ter a certeza que estava tudo bem com o bebé, até que no dia que faço as 19 semanas penso sinto qualquer coisa muito estranha na barriga e chamo o L.. Ficamos ali à espera que se repetisse e o L. diz “Senti! É ele!”. Estávamos encharcados em febre, cheios de dores de cabeça e de corpo, garganta também, entupidos em medicações. Passamos os restantes dias a olhar para a minha barriga, era o nosso passatempo favorito, tendo em conta que a nossa energia não era muita para quase nada.
  • Em Fevereiro ainda vejo realizado um dos meus principais objetivos: efetividade, um contrato de trabalho a tempo indeterminado! E naquela situação, conhecendo bem o panorama português no que toca a despedimentos de trabalhadoras grávidas, a renovação deu-me um alivio para começar a preparar a chegada de um bebé e para viver a gravidez com mais calma e tranquilidade.
  • Em Março, começa a cair-nos um bocadinho a ficha que estava a chegar um bebé, que não tínhamos nada pronto e que nem sabíamos em que casa estaríamos à data do nascimento, visto que tínhamos comprado casa em Novembro de 2021 e estava tudo atrasado. Não sabíamos se nos iriamos mudar em Maio, Junho ou Julho, e o F. estava previsto chegar em inícios de Julho. Começamos a stressar com aquele panorama, a minha mãe ia ajudando com o que podia, foi preparando um quarto para nós e para o pequeno caso fosse houvesse alguma emergência, mas nada foi preparado ao nosso gosto e organização (e a nível de organização admito que chorei muitas vezes, mas explico mais à frente).
  • Todos estes meses até Maio foram relativamente tranquilos, ia quase todos os meses ao Algarve em trabalho e preparar o estágio, mas tive uma gravidez muito tranquila, que me permitiu isso. Ao chegar às 35 semanas de gestação, ali a bater o início de Junho, comecei a stressar com as idas ao Algarve, ainda mais com as noticias do estado das urgências obstétricas no país, mas especialmente no sul. O exame era a 7 e 9 de Junho e o F. estava previsto nascer umas semanas depois, mas fazer o exame implicava ficar uma semana em Faro sem saber o que poderia acontecer. Caso ele decidisse nascer em Faro, não poderíamos voltar ao Porto no dia a seguir, teríamos de aguardar uns dias. Toda essa ponderação obrigou-me a parar e definir prioridades e a minha prioridade foi a minha gravidez e o bebé que estava a gerar.
  • Os finais de Maio e inicio de Junho ficaram marcados por estas decisões, nada fáceis, e pela mudança de casa. Não tivemos tempo de preparar nada da nossa casa, então ficamos temporariamente em casa dos meus pais, até termos tudo em ordem. No meio das mudanças, recebemos a notícia que estava com muito pouco líquido amniótico, que provavelmente teriam de induzir, mas aparentemente estava tudo bem comigo e com o bebé. Durante duas semanas, fomos dia sim, dia não ao hospital para ser vigiada e às quase 39 semanas decidiram induzir.
  • Junho foi o mês mais marcante do ano, dia 22 nasceu o F., de um parto induzido que terminou numa cesariana. Um momento respeitado para todos, mas que ainda não o resolvi bem, mas que aos bocadinhos lá vamos. Em junho, começou a maior aventura das nossas vidas, anda fácil, muito desafiadora, mas que vale totalmente a pena! Costumo dizer que a maternidade é uma lufada de humildade e é verdade.
  • Estar em casa dos meus pais, deu-nos uma suporte e apoio que dificilmente teríamos em nossa casa, mas foi difícil encontramos o nosso lugar enquanto pais, foi muito difícil, acho que continua a ser, mas vamos tentando e vamos conseguindo, com amor e respeito. Nem sempre é fácil, mas acho que a base é sempre o diálogo e a comunicação.
  • Em finais de Setembro, na consulta dos 3 meses, descobrimos que o F. tem um problema cardíaco genético e caiu-nos um bocadinho o mundo. Os primeiros dias foram complicados, mas procuramos ajuda e no meio da confusão encontramos a nossa calma, é resolvível, será feito cateterismo, é um procedimento simples e não invasivo, mas que assusta de qualquer das formas. Vamos sendo otimistas e positivos, porque é isso que temos de ser pelo pequeno, ele não merece o contrário.
  • Estes 6 meses foram de amamentação exclusiva e que orgulhosa me sinto por dizer isso, porque tem sido uma luta a contar noutra publicação. Era uma coisa que queria muito e que conseguimos, e está para manter o tempo que quisermos.
  • Dezembro fez 6 meses que o F. nasceu e uma semana antes começamos a tão esperada introdução alimentar, que falarei mais à frente também.

 

Em modo de resumo, 2022 foi um desafio que nos deu o nosso melhor presente. Sabia que era bom, não estava preparada para isto.

(a imagem é minha)

18
Mai22

Desabafos de uma grávida

mudadelinha

Entramos no último trimestre de gravidez e tenho um pequeno terrorista aqui, que não para quietinho um minuto, quando para até estranho. Tenho dito muitas vezes que para tudo o que temos vivido tenho tido uma gravidez santa, porque estes últimos meses, principalmente estas últimas semanas, têm sido o reboliço total nas nossas vidas, e não tive complicações nenhumas ao longo da gravidez. Os sustos normais como já contei, gases, uma outra dor estranha para pais de primeira viagem, mas nada que deixasse de cama ou que indicasse um parto prematuro.

Em novembro do ano passado, de 2021, decidimos comprar casa, já depois de sabermos que vinha um bebé a caminho. Vivíamos num apartamento arrendado, a senhoria deixa-nos os cabelos em pé, até tínhamos ideias de ficar com o apartamento porque gostamos especialmente da localização, mas depois começamos a perceber os joguinhos dela, então decidimos que íamos procurar uma casa com algum espaço exterior. Depois de uma semana de descobrirmos que estava grávida, vimos uma casa que preenchia quase todos os nossos critérios, principalmente o preço porque, mas ligeiramente fora da zona que queríamos, mas a casa tinha muitas outras coisas que na zona que queríamos não íamos encontrar. Não àquele valor. Naquele dia viemos embora pensativos, falamos muito pelo caminho, fizemos contas à vida, às nossas poupanças e a tudo e mais alguma coisa, e decidimos que era uma boa oportunidade. Apesar de ser mais afastada, estamos a sensivelmente 20 minutos de carro dos nossos trabalhos, estamos a 10/15 minutos dos nossos familiares, estamos relativamente perto dos principais serviços e acessos que usamos todos os dias. Da forma como está a ficar o mercado imobiliário, decidimos que ou era ali ou podia não ser mais. Fizemos contas de tempo também, mudanças, sair do apartamento, ir para a casa, tenho exame da ordem dos advogados em Faro na primeira de junho, e tinha de me deslocar ao Algarve não sei quantas vezes ao longo destes meses, mas inocentemente achamos que ia dar tempo para tudo. Pois bem, achamos mal, muito mal. Reservamos a casa a 6 de novembro e assinamos a escritura a 6 de abril. Todo o processo demorou 5 meses. 5 meses de stress, 5 meses de vida parada e 5 meses de uma gravidez, quando uma gravidez tem 9/10 meses, e o bebé não tem data e hora marcada para nascer, vem quando ele quiser, apesar de haver uma data prevista, é apenas uma previsão.

Estes meses têm sido cansativos e duros, muito duros, principalmente esta fase final, e se calhar por isso é que me queixo tanto de desconfortos da gravidez, porque sinto-me todos os dias a não poder aproveitá-la. Todos os dias luto para me manter calma e serena, positiva e otimista, mas com energia para fazermos tudo a tempo. Sinto-me constantemente cansada psicologicamente, sinto-me a precisar de ajuda e a não ter tempo de a procurar.

Têm sido tempos de mudanças de casa, de preparar a chegada de um bebé, de viagens Algarve-Porto duas a três vezes por mês, às vezes no mesmo dia, viagens que englobam uma logística e muito estudo também, um trabalho a full-time que adoro, e uma gravidez que tem sido calma, mas de calma não tem tido nada.

Quando vi a compra da casa tão parada, decidimos montar tudo do bebe em casa dos meus pais, pelo sim, pelo não, foi a melhor decisão, porque caso lhe apeteça vir mais cedo, temos tudo preparado, mas nem isso tem sido fácil também, porque sinto que não dedico o meu tempo a 100% a nada.

 

O L. diz-me todos os dias à noite que vai tudo correr bem, e a verdade é que tem corrido, mas sinto-me exausta e sei que estamos os dois exaustos. Ainda esta semana lhe dizia “sinto o meu corpo a pedir-me para parar e não ter tempo sequer para pensar nisso!”. E espero ter tempo para isso antes deste baby lhe apetecer nascer.

20
Abr22

O que não nos contam sobre a gravidez

mudadelinha

Ilustrações engraçadas mostram como é o dia-a-dia de uma grávida - Mil  Dicas de Mãe

Não acho que a gravidez seja o estado de graça que se faz parecer, aliás achei sempre que ia gostar muito mais de estar grávida. Tem um ‘quê’ de magia e tem um ‘quê’ de desconforto e adaptação. Acho que há assuntos que ninguém aborda na gravidez e há outros quantos que ninguém aborda no pós-parto, daí nunca estarmos preparados para a aventura que vai ser. Claro, cada caso é um caso e cada experiência é uma experiência, mas se falarmos abertamente dos assuntos, estamos mais preparados. Daí que, na minha opinião, seja tão importante a procura de informação, quanto mais melhor e a partilha de experiências também.

Estamos a meio do terceiro trimestre e houve alguns pormenores que ninguém me contou:

- Incontinência, se assim lhe posso chamar, nem sei bem o que é. A sensação de espirrar ou fazer algum movimento brusco e ficar constantemente molhada. É uma sensação horrível, pensei que terminava no máximo quando somos adolescentes, só que não.

- A vontade constante de ir a correr à casa de banho é muito constrangedora. Nesta fase, deixamos manias de lado como “Ai só vou à casa de banho em casa.!” Ou “Casas de banho públicas nunca na vida!”. Eu era uma destas e já calei a boca muitas vezes, quando vejo uma casa de banho vejo vida literalmente.

- Que a barriga é muito fofinha, mas que também vai ser incomodativa quando vamos fazer as nossas necessidades, e sim, isto fez-me muita confusão, desculpem o desabafo, não estava preparada.

- A barriga é toda uma coisa muito fofinha, mas o peso que lá está, incomoda, pesa. Ando 10 minutos e sinto-me com duas toneladas de acréscimo em cima do corpo, sinto-me literalmente a arrastar, não só os pés, mas o corpo.

- Os pontapés e o bebé a mexer é mágico, é efetivamente mágico e único, mas quando lhes apetece enfiar os pezinhos, as mãozinhas, o que quer que seja, nas costelas, não é lá uma coisa muito agradável. E este terrorista deve gostar de fazer conchinha tão pequenino, porque sinto-o a encolher-se todo num lado da barriga. Sim, dói, é verdade, e desconcentra.

 

 

Muito provavelmente há coisas que me estou a esquecer e amanhã vou pensar “Fogo, podia ter falado disto.”. Mas é isto, um mero desabafo de uma fase que tem tanto de bom, como de novo.

 

 

20
Dez21

3 meses a esconder uma gravidez

mudadelinha

Já o ano passado sublinhei e este ano repetiu-se, novembro é um mês de esperança. Nunca adorei o mês de novembro, a chegada do inverno e dos dias frios e chuvosos sempre me deprimiu, mas este mês passou a ter outro significado há dois anos, e não pelas melhores razões.  Gosto de olhar para as coisas de uma forma positiva, nem sempre é possível, mas faço um esforço, mas as coisas acontecem por alguma razão e acho que o que tem de acontecer tem muita força. Então, novembro, pelas mais diversas razões é um mês especial. Eu sei, já estamos em dezembro, mas faço já entender este disclaimer ao mês de novembro.

 

Na primeira semana de novembro entramos os dois de férias e já andava desconfiada há uns dias que poderia estar grávida, mas andava a negar. No dia que entrei de férias, a caminho de casa, liguei ao L. e disse-lhe “Vou parar na farmácia, vou comprar um teste, não consigo viver com esta incerteza!” e parei na primeira farmácia de serviço e pedi um teste de gravidez. No auge dos meus níveis de ansiedade, consegui aguardar pela manhã do dia seguinte, pelo primeiro xixi, dizem que é mais preciso. Naquele dia adormeci no sofá tal era a minha ânsia. Acordei perto das 08h00 e foi a primeira coisa que fiz, casa de banho e xixi. Sozinha, na minha mesa da cozinha, enquanto o L. ainda dormia, olhava em pânico para o mini-visor daqueles testes de gravidez da clearblue, até que surgiu “Grávida 3+”. Entrei em pânico.  A primeira coisa que fiz foi enviar fotografia do teste à minha irmã, a única pessoa que sabia da possibilidade, juntamente com o L. claro. Logo a seguir, entrei em estado de choque no quarto, sentei-me ao lado do moço e em pânico disse-lhe “L. estou grávida!”. Podia haver aqui alguma lamechice para lhe contar, só que não, porque sabia que ele ia entrar tão em pânico como eu. Enganei-me, acordou histérico com aquilo, abraçou-me mil vezes e disse-me “Tudo se há-de resolver, não estás sozinha!”. Muito sinceramente, aquilo não me descansou continuei em pânico, porque sabia que ele também estava, mas estava feliz, e eu estava só em pânico.

Como já tínhamos passado por um aborto espontâneo um ano antes, a minha primeira reação foi marcar consulta imediata com a minha médica, e consegui consulta logo para aquele dia. Saber que estava tudo bem era a minha prioridade, apesar dos nervos e da ansiedade, não queria e não quero passar pelo mesmo novamente.

O meu pânico… apesar de ser uma coisa que queríamos muito os dois e já andávamos a planear há algum tempo, não era o momento, repetimos vezes sem conta isto nas conversas que tivemos, não estávamos a pensar que fosse agora. Mas passada a fase de choque dos primeiros dias, começamos a habituarmo-nos à ideia e acho que não há mais nada que queiramos na vida.

Os primeiros três meses são dolorosos a todos os níveis, principalmente para quem já passou por uma perda gestacional. Da família só a minha irmã é que sabe, e de amigos só sabe uma amiga porque precisei de ajuda com a questão da toxoplasmose. No trabalho, contei à única colega em quem confio porque podia, eventualmente, precisar de alguma coisa e estava segura que alguém soubesse.

São dolorosos porque, faço lembrar,  é muito bom vivermos numa bolha em que só nós sabemos, e começamos a planear tudo sem pressões, mas ninguém sabe a razão da minha redução de cafeína, ou porquê que pergunto constantemente “O que vais fazer para comer?” quando vou comer a casa de alguém, ou porque estou sempre com fome e tenho desejos e enjoos quando vejo e cheiro a comida. Acordo cheia de fome de manhã, infernizo a vida ao homem, porque não me sinto com forças de ir fazer o pequeno almoço, ele faz o pequeno almoço todo bonito, e mal chego à cozinha o cheiro das torradas e do leite deixam-me nauseada. E atenção não me posso queixar de enjoos, não me queixo, não toquei no nausef estes três meses e estes enjoos matinais foram poucas as vezes que aconteceram. A fome matinal sim, a triplicar. Estar constantemente preocupada com o que como e com o que bebo é uma das questões que me causa ansiedade, ou é porque ingeri demasiado açúcar, ou é porque ainda não bebi a dose de água, e mil outras questões. É uma constante preocupação com coisas que nunca me passaram pela cabeça.

Ter de esconder estes três meses, por opção claro, tem sido difícil. Esconder os suplementos sempre que alguém vem cá a casa, ou a capa com os exames que vou fazendo, são pequeninas coisas que tenho de me lembrar e nem sempre é fácil. Ah! Já para não falar o quão dificil é esconder uma barriga que teima em mostrar-se todas as semanas! Sempre tive tendência a ter barriguinha, de inchaço, sei lá, por isso os primeiros tempos não foi dificil, não pensei que ao fim de um mês nenhuma das minhas calças me servisse, e tivesse de andar constantemente com as calças desapertadas e com camisolas abaixo da barriga e largas, para esconder. Bem, é toda uma ginástica!

Quisemos esconder com medo de passar pelo mesmo, e é lógico que é sempre bom ter esse apoio, da primeira vez foi muito bom, mas ás vezes esse apoio torna-se pressão e desta vez decidimos viver os três numa bolhinha, e tem sido bom só nós sabermos e habituarmo-nos à ideia de que daqui a 9 meses seremos mãe e pai e fazermos os nossos planos como família que somos.

 

Continuo a acreditar que tudo acontece por uma razão, fiz o reminder a novembro, porque foi no dia 2 de novembro que descobrimos, e justamente por isso é mais uma razão para novembro ser um mês especial. Espero muito sinceramente que estes sejam os piores meses a nível de ansiedade, porque tem sido realmente difícil. Acredito que depois de contarmos torna-se-à mais fácil. 

meses-gravidez-1 (2).jpg

(esta foro foi retirada do google)

 

 

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