A semana da queima das fitas. Todos os anos, sempre que chega esta semana, chega a saudades dos anos anteriores e dos momentos vividos, dos bons e dos maus, dos amigos que fiz, das pessoas que conheci.
Esta é a minha última semana como estudante do ensino superior, pelo menos para já, mas já nem a sinto como tal. As responsabilidades começam a chegar e, consequentemente, a maturidade também. Gosto de ir à serenata, gosto de ir ao cortejo académico ver todos os colegas mais novos, e os mais velhos também, é sempre aquele momento em que encontramos pessoas com quem não estamos o resto do ano, porque os caminhos desencontraram-se. Mas sinto que o meu momento já passou, agora é o momento de todos os outros.
Este ano é o da minha irmã que vai cartolar, e acho que ainda vai ser mais nostálgico que todos os outros, porque o tempo passa tão rápido. Ainda não lhe consegui escrever a fita, é ingrato ter de escrever para a minha irmã porque é toda uma vida partilhada, todo um orgulho e um carinho demasiado especial para conseguir transmitir isso em palavras. Este ano estou somente lá para a ver, para ver o momento dela e para lhe transmitir tudo o que posso.
As saudades ficam, os momentos também, as fotografias vão ser sempre revistas com nostalgia, os amigos que fiz também ficam, mas o momento, esse, já passou.
A todos os estudantes aproveitem, cada um à sua maneira, uns mais, os outros menos, mas aproveitem os momentos, não só estes, mas todos. Acredito que estes anos ficam para sempre na memória!
1º Fico doida quando entro no autocarro e vejo isto. As pessoas não ententem que os lugares deviam ser de ocupar por ordem de chegada. Qual é a dificuldade de se sentarem logo no lugar ao lado da janela? E porque é que ficam no lugar de fora com um lugar livre do lado de dentro? É que depois o autocaro balança para um lado e balança para o outro, é mais fácil de cair, no chão ou em cima de alguém, ou mesmo no colo de uma pessoa que não conhecemos de lado nenhum.
Estes lugares!
2º O ecrã digital que cada autocarro tem não é para se ver as paragens seguintes? Para que é que metem mensagens e não metem as paragens? Uma pessoa que não conheça a cidade, a aldeia, o sitio, não sabe onde sair e o raio do ecrã induz em erro!
Este ecrã!
Digam-me por favor que não sou a única que passa por isto todos os dias!
Uma entrevista, numa empresa filiada no Porto, concretamente na Boavista. O cargo era atrativo, muito atrativo até, fiquei apaixonada por ele mal me candidatei. Gestão de clientes pós venda, num departamento, dos muitos daquela empresa, relacionado com a educação e a formação de jovens, e não só. O horário flexível, das 09.00h ás 17.00h, com folgas ao Domingo e à segunda, consegiu a minha atenção. Possibilidade de muitas deslocações a Lisboa, principalmente ao sábado, mas com carro da empresa. Uma manhã de sol poderoso, ligeiramente atrasada, porque o despertador só toca quando lhe apetece, lá fui.
Uma entrevista que tinha tudo para correu bem. Dois avaliadores: o diretor de recursos humanos e o membro dos recursos humanos que trata do intercâmbio da empresa na Itália. O choque inicial: era uma entrevista de grupo, com uma dinâmica de grupo. A minha primeira vez numa entrevista de grupo, e as poucas dinâmicas de grupo que fiz foram a brincar, nas poucas simulações de processos de recrutamento que assisti ao longo do curso. Sem medos e grandes receios, temos de confiar nas nossas capacidades e nas nossas qualificações. Éramos seis, todos os outros eram de uma faixa etária bem superior á minha. Quando chegou o momento da dinâmica de grupo, tinhamos de chegar a um consenso sobre dois casos que nos forneceram. Três senhoras, com idades próximas, começaram a expor as suas ideias, e não deixaram falar mais ninguém. Bem tentava, não era a única, sem qualquer tipo de sucesso. A linha que separa uma boa maneira de te impores neste ambiente é muito ténue, e a proximidade é muito grande entre a boa educação e o 'ficar mal'. Sem quaisquer regras de bom senso ou de boa educação, sem qualquer noção de cooperação ou de solidariedade, porque quem é mesmo bom naquilo que está a fazer, é bom de qualquer das formas e não precisa de passar por cima de ninguém. Ali, quem fosse bom, seria bom a falar na sua vez, se falasse bem, expusesse as suas ideias de forma coesa e organizada e melhor que os outros. Ali e em qualquer lado. E, claro, debater implica ouvir os outros. Se ficou mal? Para mim ficou. Se para os avaliadores ficou mal, não me pareceu. Se fosse eu que estivesse a avaliar, nenhuma dessas pessoas passava para a segunda fase de recrutamento. Não me consegui identificar, sempre me ensinaram a falar na minha vez e, a deixar falar os outros, porque quando quero sou muito participativa, principalmente se estiver na minha área de conforto, que era o caso. Fui algo que massacrada durante muitos anos relativamente a este último ponto, de deixar os outros falar na sua, e esperar pela minha vez, principalmente nos tempos do secundário, que fiz várias formações com várias instituições e associações de voluntariado. E as pessoas deviam ter consciência disso. Mas são sete cães atrás de um osso, como a minha mãe sempre me disse, e ou lutamos afincadamente por isso, ou se nos deixarmos ficar a oportunidade já está nas mãos de outro. Foi isso que aconteceu.
Não era para ser, quando tiver de ser será. Fiquei triste, fiquei muito chateada, algo desiludida comigo, mas depois passou.
Estava dentro do metro, ás 8:15h, quando o metro "atropelou" um carro e, assisti a um milagre divino, que não acreditava que existise, mas existe! I saw!
Eram 19:30h quando a "coitada"da rapariga que ia á minha frente nos sitíos do metro, vomitou em cima de mim e, me disse que era por causa do almoço!
Tirando isto... acho que não preciso assistir a mais nada na minha vida! Já foi uma experiência incrível!
Na madrugada do dia 26, um dos barcos ancorado no Rio Douro, que funcionava como bar e restaurante, afundou-se depois do tronco de uma árvore lá ter embatido. Fontes dizem que tal aconteceu devido ao mau tempo que se fez notar na mesma noite e, que causou muitos estragos naquela zona. Efectivamente, assistiu-se á derrocada de uma casa que sobeterrou uma viatura, na mesma rua. Ainda nada é definitivo, a capitania do Porto ainda não apurou as razões do sucedido com o Zoo Bar.
Não foi por falta de aviso, já tinha ido lá jantar diversas vezes e, sempre dizia que aquilo podia ser tudo, menos seguro!