Bem sei que 2019 já começou há uns dias, mas nunca é tarde.
2019 promete ser um ano muito positivo, também vou fazer por isso, trago comigo algumas das resoluções e dos objetivos de 2018, e tenho outros novos para este ano. Tenho grandes e pequenas resoluções para este novo ano, novos objetivos e desafios, novos sonhos, e querendo ser realista cá vão elas:
Tornar-me finalmente advogada, se passar no exame final em junho e acabar com estes horrores de ser estagiária, que já está a dar comigo em doida, e começar a pensar no a seguir, porque não é só passar no exame.
Conseguir viajar pelo menos 3 vezes, se forem duas já não me queixo, e uma dentro do nosso país, e conhecer novos países, cidades e sítios. Estou a planear uma viajem à Polónia já para o inicio deste ano, estou muito curiosa para visitar Cracóvia e os campos de concentração. Esta viagem foi fazê-la com uma amiga à partida, e com o L. estamos a pensar visitar a Eslovênia e a Croácia, mas ainda andamos a estudar as melhores opções e os melhores preços, também é uma opção ficarmos só pela Eslovênia.
Tirar um curso de inglês como deve ser e quando digo ‘como deve ser’ é um curso intensivo, onde possa aperfeiçoar as técnicas, o vocabulário, onde aprenda a sentir-me mais à vontade com esta língua, que me dê um certificado para o currículo e que me abra portas novas.
Começar a praticar exercício físico, e estou a pensar inscrever-me na natação. Pratiquei natação durantes longos anos, nunca foi um desporto que me motivasse, mas na falta de mais tempo e pela necessidade de praticar desporto, vou apostar nisso. Ando a tentar convencer o L. a vir comigo, mas ele ainda tem menos tempo que eu.
Ir a um festival de verão que já sei qual é e investir mais na minha cultura: concertos, teatro, cinema.
Renovar aos bocadinhos o meu armário. Já destralhe quase tudo, mas a partir de agora quero apostar apenas em roupa que precise para trabalhar e para a minha profissão. Deixei de ter peças de roupa ‘só de andar em casa’, ou ’só de fim de semana’, porque só ocupa espaço e só me faz ter vontade a vestir, o que não pode ser.
Continuar a poupar, ando a meter de lado 5€ por semana, ou seja 20€ por mês, além das outras poupanças que já tinha, e tem corrido bem.
O maior objetivo deste ano é conseguir o meu espacinho com o L., não sei se estou a ser muito ambiciosa, mas estou com esperança e com um feeling que é este ano, e vamos lutar muito por isso.
Além destas que são as resoluções maiores, decidi este inverno, tentar não me dar tanto ao frio e tomar medidas neste sentido. Estas medidas passam principalmente por dormir com menos roupa e andar com menos roupa no meu dia-a-dia, optar mais por lenços e cachecóis do que por golas altas, e para já tem corrido bem, tenho-me sentido bem, não tenho sentido frio e ainda não fiquei doente este inverno.
Ler e escrever mais, vamos lá ver se é este ano. Não cumpri o objetivo de ler mais em 2018, mas vou tentar novamente em 2019.
Ver mais filmes.
Tudo parece alinhado, com força, dedicação e muito esforço, espero que as coisas se alinhem e espero cumprir todos os objetivos.
A minha história de poupanças é muito simples e eu resumo-a de uma forma rápida: trabalho há já alguns anos e nunca consegui juntar muito dinheiro, porque sempre me propus a pagar certas e determinadas coisas, e nunca consegui poupar quase nada. Não sou trabalhadora a tempo inteiro, sempre estudei e trabalhei simultaneamente, e o meu trabalho a tempo inteiro sempre foram os estudos. Os meus pais sempre me ajudaram em tudo, e sempre que eu precisei eles estiveram lá, ainda assim fui sempre tentando pagar as minhas despesas, com exceção das propinas, desde os livros e material necessário, os recursos e exames e as minhas despesas e extravagâncias. Só os livros e fotocópias que tinha sempre de comprar eram uma fortuna.
Quando pousei os pés na terra e comecei a pensar um carro para mim, percebi a dificuldade que tinha em juntar dinheiro e poupar alguns trocos, mesmo para ir de férias. Então, decidi mudar e pensar melhor sobre o assunto e as formas que tinha de o fazer e mais adequadas a mim. Consegui convencer também o L. nesta luta e estamos a poupar os dois em conjunto, e separados também. O L. desde que começamos a namorar comprou um carro seminovo, então tem imensa vontade de poupar todos os trocos que lhe são possíveis, se não seria impossível pensarmos sequer ir de férias, jantar fora, cinema e coisas afins.
O L. trabalha o ano todo, é trabalhador a tempo inteiro, mas não é o meu caso, e a altura em que consigo juntar mais e ganhar mais é nos meses de Verão. Sempre que me é possível trabalhar nessa altura é isso que faço e aproveito as minhas férias grandes para isso, só depois é que vamos de férias, porque as férias do L. são entre finais de setembro e outubro. Sabendo disto e conhecendo muito bem a minha gestão estabeleci alguns desafios e objetivos este ano que passou, quer sozinha, como com o L.:
Os dois estabelecemos duas formas de poupança: uma para ir de férias, é o famoso mealheiro que temos, que já começou nas nossas férias de 2017, em setembro, onde colocamos moedas sempre que podemos, e aproveitamos esse dinheiro para qualquer despesa de férias. Para Malta, usamos esse dinheiro para os voos e ainda sobrou para o próximo ano. Entre outubro de 2017, até maio/junho de 2018 (mais ao menos), altura em que compramos as passagens de avião para Malta, conseguimos os dois juntar mais de 250€. Não conseguimos ter uma noção de quanto juntamos por mês, porque nem todos os meses contamos o dinheiro, gostamos de contar quando sabemos que já temos algum montante razoável. Além do mealheiro, acabamos por decidir, mais tarde, em meados de março, tentar juntar mais um mensal juntos. Eu já tinha uma conta poupança associada à minha conta à ordem, mas andava com ideias de a fechar porque não estava a conseguir, e ela funcionava com 10€ todos os meses, que me tiravam da minha conta principal no dia 21 de cada mês. Como estávamos um bocadinho perdidos a pensar nisso, eu sugeri essa ideia, de colocarmos todos os meses de lados 10€ cada um, e ele propôs colocar mais um bocadinho, porque acha que consegue, e temos conseguido. A ideia é colocar esse dinheiro numa conta nossa, mas ainda não o fizemos. A ideia também passa por não mexer nunca nesse dinheiro. Temos conseguido bem este objetivo, há meses que conseguimos logo no inicio do mês, há outros meses que só no fim, e há outros meses que nos esquecemos e metemos dois meses de uma vez, como já aconteceu uma vez, mas não temos falhado nunca. Acordamos que sempre quisermos meter mais podemos meter mais.
Mais a nível individual tomei algumas decisões importantes durante este ano que passou. Em primeiro lugar, do dinheiro que ganhei ao longo do ano, principalmente no verão, até setembro, consegui tirar o dinheiro para ir de férias e consegui meter outro tanto de lado. A partir de setembro o dinheiro que fui ganhando foi e é para as minhas despesas, ou seja o dinheiro que anda comigo para o que preciso, como combustível, alimentação, transportes, esse tipo de coisas. Prometi a mim mesma não mexer no dinheiro que juntei e tem corrido bem, não tem sido fácil, mas tenho conseguido.
Para conseguir fazer isto e cumprir este objetivo, tive de tomar outras decisões, como:
Comprar para substituir;
Fazer listas do que preciso comprar e do que me faz falta;
Quando falo de comprar para substituir e de fazer listas falo de tudo e não só de roupa e calçado. Sempre fui completamente viciada em comida e material escolar. Tenho coleções em casa de cadernos, blocos de nota, canetas, marcadores, capas, tudo o que seja material escolar, portanto! Acreditem que este era e é o meu maior vicio, e onde eu gastava mais dinheiro! Tive de lutar contra isto e tenho conseguido. Só caí no erro duas ou três vezes, e ainda assim foram achados, portanto não me arrependo. A comida não consigo evitar como é lógico, mas tento-me controlar e não comprar por impulso.
Comprar só quando acaba ou quando está a acabar;
Só comprar livros quando tiver 10 por ler na prateleira, nem e promoção, nem feira do livro, não comprei livros em lado nenhum. Os únicos livros que me permiti comprar, mas que acabei por não o fazer, foram livros para completar coleções incompletas que tenho, por exemplo o Harry Potter. Ainda assim, procurar livros em segunda mão e mais baratos.
Analisar e comprar muito bem produtos antes de comprar. Procurar e pesquisar produtos idênticos ao que preciso e comprar os respetivos preços. Faço isso sempre e encontra-se achados grande parte das vezes, e facilita imenso a poupança.
Deixar de comprar por impulso, mesmo que muito barato.Se não preciso não compro.
Aproveitar os saldos, a black friday e promoções. Em 2018 encontrei verdadeiros achados e coisas muito baratas que não me arrependo de ter comprado e que me faziam falta. Nestes saldos vou voltar a fazer o mesmo.
Estas foram as minhas principais poupanças em 2018, mas em 2019 estou a pensar arriscar mais um bocadinho, vou tentar convencer o L. até á e vamos ver como corre, depois partilho.
Poupar sempre foi uma das palavras do meu dia-a-dia, nunca fui de andar a gastar dinheiro desnecessariamente ou em caprichos estúpidos. Quer dizer, dos últimos para cá tenho sentido que se calhar gasto algum dinheiro em coisas realmente desnecessárias e que não preciso assim tanto. E enganem-se, não é em roupa, nem em sapatos, ou malas e acessórios, mas sim em material escolar, é realmente o meu maior vicio. É material escolar e comida, lanchinhos e snacks, sumos, batatas-fritas, bolachas e afins. Este ano decidi por um ponto final nesse grande vicio (no do material escolar, não no da comida, apesar de me tentar controlar por todos os lados e não só nesse).
Então, logo no inicio do ano decidi que este seria ano de poupar. Comecei o ano com um determinado valor, que consegui juntar e poupar com o trabalho de verão e com vários trabalhos que fui fazendo ao longo do ano, e defini que queria chegar aos meses de verão com outro tanto, e acabar o ano com outro tanto. Tentei estabelecer objetivos no fundo, mas objetivos um bocadinho incertos, porque vou trabalhando de forma incerta e quando defini estes objetivos não sabia se teria oportunidade de voltar a trabalhar durante o verão, porque agora estou a estagiar. Descansei-me em relação a isso e pensei que quando tivesse mais certezas voltaria a pensar no assunto e foi isso que fiz. Esta semana tive a certeza que vou trabalhar no verão e a partir daí já comecei a pensar nos próximos objetivos de poupanças.
Ao longo do ano, fui cortando com determinados vícios, atrasando compras, procurando promoções melhores e fui acrescentado outras coisas à minha vida que me fazem conseguir poupar mais e melhor.
Em relação a livros – no verão passado comprei finalmente duas estantes para organizar o meu quarto e os livros acumulados ao longo do ano. Quando comecei a arrumar definitivamente o meu quarto, fiz uma pequena contagem dos livros que tinha e apontei-os mesmo num bloco. Tive uma perceção da quantidade de livros que tenho e consegui perceber que não preciso comprar livros nos próximos 5/6 anos e não o fiz até agora. Livros também são um dos meus grandes vícios, ai se são! Decidi que só os irei comprar se forem oportunidades únicas, e fiz uma lista muito minimalista dos livros que quero mesmo comprar, ou porque quero completar coleções, ou porque quero mesmo aqueles livros. Mas, lá está, só os compro se forem mesmo oportunidades.
Em relação ao material escolar (o meu maior vicio!) – simplesmente deixei de comprar. Estabeleci mesmo que não ia comprar mais. A verdade é que já caí algumas vezes no vicio, mas nada significativo e que me fizesse gastar muito dinheiro. Comprei algumas canetas de cores porque adoro tê-las e adoro ter muitas, de diversas formas e feitios. E comprei um bloco de notas na Primark, que me custou 1,50€, para apontar coisas da tese e exclusivamente da tese.
Roupa, e calçado – Relativamente a calçado comprei dois ou três pares de sapatos, porque precisava mesmo, e todos me custaram 10€ cada, achei uma oportunidade e entretanto ainda não me arrependi dessas compras, porque me parecem de boa qualidade. Quanto a roupa, a solução foi mesmo fazer uma lista, uma lista minimalista, mas que ao mesmo tempo refletisse exatamente aquilo que preciso e só aquilo que é necessário. Já fiz algumas compras, continuam a faltar-me algumas, mas lá chegaremos. O que me faz mais falta e que tenho tido alguma dificuldade em encontrar exatamente aquilo que quero, com uma boa relação qualidade/preço, são calças, calças formais para levar para o escritório. Eu sei que a Lefties e a Zara têm as calças que procuro, mas já lá comprei e não gostei da relação qualidade/preço, porque as calças duraram-me pouquíssimo tempo para o preço que dei por elas. Até gosto das da Lefties, mas em comparação com o preço delas em saldos, estão muito caras. Elas custam cerca de 15€ e em saldos comprei-as por 3/4€, por isso custa-me dar 15€ por umas calças que sei que daqui a uns meses estão 10€ mais baratas. É a única coisa que me está mesmo a fazer falta, fora isso vou comprando uma coisa de cada vez, à medida que vou encontrando aquilo que quero e gosto. Se tiverem sugestões de sítios onde comprar este género de calças, agradeço, porque está mesmo a ser difícil. Quanto ao que me falta tenho andado a estudar alguns sites online, como a Zaful e a Shein, e estou quase a arriscar mandar vir o que me falta, porque tem preços apelativos e peças de roupa engraçada, além de quem muita variedade.
Acessórios – estou a precisar de comprar duas malas: uma confortável para andar com o computador de um lado para o outro, e uma mala de tamanho intermédio (não muito pequena, nem muito grande!), mas ainda nenhuma das que vi me encheu as medidas, então vou-me safando com aquilo que tenho.
Tenho procurado andar sempre de transportes públicos – faz toda a diferença ao fim do mês, porque gasto muito mais de carro do que de transportes públicos.
Evito comer fora e quando o faço tento nunca gastar muito. Sempre que posso lá levo a minha marmita de casa, e quando sou obrigada a comer fora procuro preços acessíveis. Não me importo de comer um dia ou outro no MacDonald, ou de comer uma sopa e uma baguete, e quando tiver oportunidade alimento-me melhor, em casa por exemplo. Além de que levo sempre lanche atrás de mim, ando sempre com a mala cheia de comida, assim não gasto em lanches.
Quanto a férias – tenho alguma sorte neste sentido, porque costumamos ir de férias em finais de setembro/ inícios de outubro, e os preços nessa altura já são mais baixos. Ainda assim, estabelecemos que vamos de férias ano sim, ano não e se não tivermos oportunidade de ir por alguma razão ficamos por cá. Cada vez mais há opções muito em conta e maravilhosos dentro do país. O ano passado foi ano de não ir de férias e ficamos por cá, pelo país vizinho vá. Decidimos ir conhecer a zona de Sanxenxo e a nossa ideia era passar um a dois dias em Vigo para irmos às ilhas Cíes, mas o tempo não ajudou e não nos arrependemos, ficamos por Baiona e apaixonamo-nos pela cidade, havemos de lá voltar. Este é ano de irmos de férias, mas andamos a analisar todas as opções e a tentar estabelecer um orçamento. Tentamos sempre fazer férias económicas e nunca gastar muito dinheiro, tentamos pelo menos poupar na viagem e no hotel/hostel.
Estas foram as minhas principais medidas, mas são sempre adaptáveis, porque aparecem sempre despesas de última hora. Por exemplo, tenho gastado algum dinheiro em fotocópias por causa da tese, mas também ando a tentar criar alternativas a essa despesa, como trazer os livros que posso para casa e tiro fotocopias em casa, ou fotografia. Também tenho lido imenso sobre o assunto, para ter mais ideias de poupar. A ideia de criar um mealheiro com o L. surgiu de um blog que li, e claro adaptamos à nossa necessidade, mas temos conseguido.
Um dos meus objetivos para 2018 é poupar, mas quando pensamos em poupar temos, quase sempre, subjacentes outras ideias e objetivos. Precisamos poupar para alguma coisa maior, que precisamos ou que queremos muito. É importante poupar sem ter algo em vista e tento fazer as duas coisas, mas neste momento a poupança tem em vista o futuro.
É assustador quando chegamos até aqui e olhamos para a frente, para o nosso futuro, e vemos o que conseguimos até aqui e o que ainda podemos conseguir. Além de objetivos profissionais, tenho muitos objetivos pessoais e familiares também.
Os meus pais sempre me incutiram a ideia de poupar, de não gastar muito dinheiro, de ir juntar alguma coisa para imprevistos que pudesse ter. Grande parte das minhas poupanças, que não eram muitas digo desde já, foram-se quando entrei para a faculdade. Nem a estudar e trabalhar conseguia juntar e poupar alguma coisa, não porque tenha despesas porque não tenho, mas tentava pagar tudo aquilo que conseguia, desde livros, fotocópias, material escolar que precisasse, passes dos transportes públicos e as minhas coisas, como roupa, calçado, saídas com os amigos, passeios, férias e afins. Disse desde sempre à minha mãe que sempre que reprovasse nalguma coisa seria eu a pagar o recurso, porque a culpa era inteiramente minha e tinha de dar valor ao dinheiro e estudar mais.
Entretanto, a ideia de me juntar e começar uma vida a dois, ainda que longínqua, começa a estar cada vez mais perto e a vontade é muita. A ideia de comprar carro, porque nunca tive um carro que fosse meu, foi sempre dividido com o resto da família, começa a mostrar-se necessária e quase indispensável. Temos de lutar muito pela nossa independência para lhe dar muito valor e não estar à espera do que os outros nos possam dar para ajudar e facilitar.
Neste sentido, e com muitos outros objetivos em mente, comecei a definir um plano de poupança e tenho conseguido cumprir algumas dessas metas. Destralhar tem ajudado muito, nem eu sabia que iria ajudar tanto, porque permite-me ver aquilo que tenho para usar, aquilo que me faz falta, o que tenho e o que não tenho. Tenho conseguido por dinheiro de lado e não mexer naquele que consegui juntar. Quando gasto nalguma coisa vou conseguindo compensar com o trabalho, que nunca é certo, mas que quando aparece dá jeito. Estou a tentar remodelar o meu armário e as minhas roupas, mas tenho composto uma lista com o que preciso essencialmente, para não comprar despropositamente. Apesar de precisar comprar roupa para trabalhar estou a tentar comprar uma coisa de cada vez. Preciso de camisas/blusas, preciso mesmo porque nunca fui de usar isso, então não tenho nada que se aproveite, mas se comprei uma preta este mês, deixemos a branca para o próximo mês, porque fui tentando compor a coisa durante o inverno para não andar a gastar fortunas em cima da hora. Vejo sempre se compensa comprar naquele sitio, porque pode haver outros com melhores preços e melhores qualidades. Ou seja, antes de comprar, comparo sempre. Facilita quando gostamos de um determinado sitio, e quando já compramos lá roupa há muito tempo, porque eu pelo menos não mudo. Se gosto de ir a determinado lugar comprar sapatos, porque a relação qualidade-preço me satisfaz, não troco.
Dentro destas ideias tentei influenciar o L. a fazer a mesma coisa, fazermos juntos é mais fácil porque nos apoiamos. Quer dizer, ele não tem tanta tralhar como eu e tudo o que tem vai usando, por isso foi mais fácil para ele, principalmente no que toca a roupa. Homens! Ele tem quatro pares de calças que são os que usa sempre, umas calças pretas, bejes e azul-marinhas para sair, ir jantar fora, etc, e não precisa de mais. Quando uma delas já não der para aproveitar ele aí vai comprar e mete aquelas de lado. Mas, tem-me ajudado a conseguir muitas coisas, como não comprar material escolar. Quando compro alguma coisa e lhe digo, ele pergunta logo “Precisavas?” e deixa-me a pensar se precisava ou não. Como não tenho comprado nada ele nem sequer pergunta porque vê o meu esforço e a minha dedicação.
A par disto, e tal como já tinha referido, começamos a poupar os dois. Primeiro, começamos com mealheiros em casa, onde deixámos moedinhas diariamente, ou quase todos os dias. Sem nos apercebermos, em pouco menos de quatro meses juntamos 170€. A ideia desse mealheiro é juntarmos dinheiro para irmos de férias, ou para pagar algumas despesas das férias, como os voos e o alojamento, ou uma só coisa. Há pouco tempo começamos a falar de fazer uma coisa mais séria, que não só umas simples moedas. Também mais séria porque já são dois planos poupança, e ter um já não é fácil, quanto mais dois. Tem de ser muito bem pensado, definidos isso logo de inicio. E nunca pensei que o L. alinhasse comigo nisso e deixa-me completamente apaixonada, porque não sou a única a olhar para a frente e a imaginar-me com ele e só com ele. Ele lá deu a ideia dele e ele é um teimoso, pare ele as ideias dele são sempre melhores que as minhas, aprendemos sempre a ouvir-nos o que facilita as coisas e no fim a ideia dele era realmente melhor que a minha, o que o deixa todo orgulhoso. Arranjamos uma caixa de cartão grande que tínhamos para lá encostada e todos os meses, na primeira semana de cada mês, vamos deixar lá dinheiro. Não sabemos para o que é ou quando vamos precisar dele, mas não interessa. O que interessa é que ele está lá e que temos o nosso pezinho de meia para fazermos alguma coisa. Não sabemos se o vamos depositar numa conta, a ideia de abrirmos uma conta sem sequer sabermos quando vamos morar juntos é assustador, mas que vamos continuar a fazê-lo todos os meses, isso vamos.
Às vezes parece mais difícil do que aquilo que realmente é. E não precisamos de nos privar de nada, ou de abdicarmos de alguma coisa. Bem pelo contrário, trata-se exactamente de definirmos aquilo que gostamos, aquilo que nos faz feliz, aquilo que nos dá prazer.