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Coisas (des)Interessantes

Coisas (des)Interessantes

22
Mai18

Os próximos passos

mudadelinha

Os últimos tempos têm sido agitados, em relação a tudo. Não estou a conseguir definir uma rotina diária, o tempo que tinha vindo a aproveitar para escrever um bocadinho, tenho-o aproveitado para fazer a tese, pesquisar, tirar apontamentos, procurar bibliografia, ler artigos, noticias e textos sobre o tema. O primeiro projeto de índice que enviei à minha orientadora não foi bem aceite, primeiro porque era enorme e segundo, porque tal como ela mo disse, era demasiado ambicioso, quer a nível de espaço, quer a nível de tempo, pelo que tive de reestrutura-lo e não foi muito fácil. Quando pensei que podia começar a ver os capítulos, tive de pensar no índice todo novamente, o que por um lado foi bom, porque comecei do zero e voltei a analisar o tema, ajudou-me a pensar no que quero e no que não quero falar, naquilo que é fundamental falar e o sentido que lhe quero dar.

As mil e uma tarefas que tenho para cumprir não me dão tempo para muito, nem para pensar muito no que quero fazer. Todos os dias são um novo dia e todos os dias tenho alguma coisa para fazer. Se não é a tese, é a ordem ou o estágio, e tenho tentado dedicar-me totalmente a estas três coisas, vá duas: a tese e o estágio. Mas, à medida que o tempo vai passando, vou pensando nos próximos passos que quero dar na minha vida. Não estou tanto a falar do lado pessoal, mas mais do lado profissional. Há um ponto particular e fulcral que queria mesmo investir este ano, ao que se chama um curso de inglês. O meu inglês é demasiado razoável e básico e sinto que me falta esse ponto no meu currículo. Sinto que depois de o ter as portas e as saídas profissionais serão melhores e que terei mais confiança para arriscar noutras coisas. Já andei a ver cursos, cursos que tenham principalmente um horário flexível e que não sejam muito caros e que possa fazer algumas tarefas em casa, através do computador, sem ter de ir sempre à escola.

Inscrevi-me também numa associação de voluntariado jurídico, se assim lhe posso chamar. É uma instituição que visa ajudar e prestar apoio a pessoas que não tem capacidade financeira de aceder à justiça e que visa promover a solidariedade jurídica, através da colaboração voluntária de alunos, advogados estagiários e advogados. Pareceu-me um conceito muito engraçado e uma boa iniciativa para consolidar conhecimentos e aprender mais. Basicamente, recebemos por email os casos que eles têm em mão, e oferecemos a nossa colaboração, para todos os casos, para alguns ou só para um, e toda a informação inicial é dada via email, depois disso os colaboradores trocam informação entre si. Estou entusiasmada, voluntariei-me para o meu primeiro caso, e quero ver como vai ser.

De uma maneira muito geral, todos os passinhos que quero dar de agora em diante prendem-se com a minha vida profissional. Quero estabelecer metas para conseguir abrir mais portas profissionais e não me conformar ao que tenho ou poderei vir a ter. Não gosto das coisas fáceis e aprendi muito a lutar por aquilo que quero, é isso que quero fazer, quer a nível profissional, quer a nível pessoal.

12
Mai18

A lei do positivismo - a maior lição

mudadelinha

 

A minha vida anda virada do contrário há alguns dias e está um bocadinho difícil voltar à minha tão querida rotina. Os dias sem vontade de sorrir tem-se repetido, vezes sem conta, e a vontade de sair da cama também tem sido muito pouca, mas lá tem de ser.

O estágio lá vai correndo, uns dias melhores, outros piores, uns com vontade, outros sem vontade, mas muito melhor que o primeiro, e só por aí já vale tudo e já não custa sair da cama para ir para o escritório, a vontade já é alguma de ir, apesar de muitas vezes o cansaço falar mais alto. E como odeio sentir-me cansada, cansada física e psicologicamente, não gosto de me dar ao cansaço e de passar dias a repetir “Estou cansada!”, as pessoas que me ouvem a dizê-lo devem pensar que ando sempre cansada, porque de facto ando maior parte dos meus dias cansada.

A tese começa a ganhar cor, depois da primeira reunião, depois da marcação das primeiras datas e depois de alguns dias passados enfiada na biblioteca da faculdade, sinto que fiz uma boa escolha, quer do tema, quer da professora orientadora, e estou a adorar começar a ler mais sobre o tema. Adoro qualquer coisa que me faça aprender mais e ganhar conhecimento. Aqueles dias que saio da biblioteca ou do estágio e sinto que aprendi, que renderam aquelas horas todas a fazer determinada coisa, sinto-me verdadeiramente realizada. Nem sempre acontece, mas quando acontece, respiro de alivio e alegria. A verdade é que fico triste por não puder dedicar-me de forma completa à tese e por ter mil e um compromissos, e por ser tão difícil definir as minhas prioridades, porque é tudo importante, e ter de abdicar de alguma coisa às vezes é tarefa difícil.

As aulas da ordem estão a acabar e estou mesmo ansiosa que terminem, porque o ambiente que se instalou na minha turma é de cortar à faca, parece que voltamos ao secundário e tirando os amigos e colegas conhecidos que já tinha, não consegui estabelecer mais relações, porque as pessoas são realmente difíceis, e sente-se que estamos num mundo de trabalho competitivo, que os colegas olham de lado para todos, como concorrentes e futuros colegas, e não como pessoas que estão a lutar pelo mesmo e pelo mesmo futuro, e que nos podemos ajudar todos.

Fora isso o maior dilema dos meus últimos dias tem sido ponderar e gerir o meu tempo e pensar em fazê-lo nos próximos tempos. A tese tem de ser entregue em finais de outubro (dia 31 mais concretamente, mas posso fazê-lo antes!), e estava a organizar as minhas férias com o L. para finais de setembro, porque é a única altura em que conseguimos fazer férias juntos e este ano estávamos a pensar ir para fora, tirar 5 dias em Malta, para podermos passear e conhecer outro país, porque adoramos viajar e nunca temos oportunidade de o fazer, porque temos horários completamente incompatíveis. Programava também repetir o trabalho do verão do passado, já quero falar disso aqui há imenso tempo, porque foi uma ótima experiência e porque aproveito sempre o verão para fazer alguma coisa, visto que o meu estágio não é remunerado e ainda tenho algumas despesas, com a alimentação, o transporte, o material que vou precisando para trabalhar, como livros, legislação, fotocópias, etc. Este tem sido o meu maior dilema, será que vou conseguir fazer tudo? Que vou conseguir conciliar o trabalho de verão, com a tese e umas férias em setembro? Estamos a ponderar adiar essas férias, mas decidimos ter calma, um dia de cada vez e depois logo vemos. Já tínhamos reservado hotel, podemos cancelar gratuitamente até setembro e estávamos a ponderar comprar a viagem de avião em meados deste mês, o que decidimos atrasar mais uns dias, para eu conseguir ter uma perceção de como a tese vai correr até lá.

A maior lição de tudo tem sido aprender a ver as coisas boas, a pensar sempre de forma positiva e ter calma. Não pensei que o fosse conseguir, mas tenho conseguido e tem sido realmente bom, porque sinto que mesmo depois de um dia mau, sinto-me feliz com alguma coisa, quanto mais não seja porque esteve sol e adoro a luz solar. No meio de tantas coisas, e de alguns problemas que não são meus, surgiu-me uma entrevista de trabalho na próxima semana, de um emprego a sério, num local que eu adorava trabalhar, que já nem me lembrava de ter mandado o meu currículo, e que apesar de ser um bocadinho longe de casa, me fez ter esperança e fé, o que também estava difícil. E não estou ansiosa nem nervosa, como muitas vezes ficava com estas situações, porque já nem esperava que me ligassem, mas estou com um feeling positivo. Disse isto ao L. e ele só me apertou a mão e sorriu, como que me diz “Eu estou aqui, quer corra bem ou mal!”, e sempre que ele estiver eu sei que fica sempre tudo bem. E estou a fazer fisgas que corra bem, mesmo que não corra, vou estar de cabeça erguida e vou ver alguma coisa positiva nisso, ou pelo menos vou tentar. Esta proposta surge porque o meu estágio não é remunerado, e sempre que vejo alguma vaga ou algum trabalho que me interessa, mando o meu currículo, porque se, eventualmente, conseguir algum emprego na minha área, pondero seriamente aceitar, vejo as vantagens e desvantagens, e decido se sim ou se não.

No fim do dia sinto-me cansada, tem sido difícil gerir o meu tempo, definir prioridades, estar com quem mais gosto, passar tempo em casa, escrever no blog, passear e fazer o que gosto e me faz feliz, mas no final do dia também me sinto feliz e respiro de alivio e de alegria, porque nem tudo pode correr bem, mas há sempre alguma coisa boa e positiva, que nos ensina a ter calma e a respirar, e nos ensina sobre nós mesmos.

 

Eu estou aqui e apesar de afastada nestes últimos dias não me tenho esquecido, e tenho sentido mesmo falta de escrever mais, a minha rotina anda a recompor-se novamente. Mas vamos lá ter calma que tudo acontece a seu tempo e às vezes só preciso respirar, nem eu sabia que tinha tanta calma, mas tenho sentido um bocadinho de orgulho nisso, quando penso que há alguns anos já tinha explodido e gritado e mandado tudo ao ar. Não adianta de nada penso eu, concordam?

08
Mai18

A saga da tese

mudadelinha

Estou mais motivada e mais orientada, é esta a principal atualização sobre esta saga. Durante a semana tive a minha primeira reunião com a minha orientadora, ia com algum medo porque me fizeram um bicho de sete cabeças da professora em questão, que ela não dá grande atenção aos orientandos, que me ia arrepender de a ter escolhido e mais não sei quantas coisas. Admito, não costumo deixar-me influenciar por estes contos e ditos, mas por estar mais sensível e assustada com este passo, o medo tomou conta de mim. Escolhi-a por isso mesmo, por me parecer ser atenciosa, ou pelo menos responder de forma eficaz aos emails, o que já é importante. Tinha-lhe mandado email a semana passada e ela demorou algum tempo a responder-me, além de que a resposta ao meu email não foi assim muito expressiva, então fiquei nervosa com isso. Entrei no gabinete dela em pânico, juntamente com outra colega, que estava como eu, em pânico.

Bem, depois de uma hora de reunião, saí de lá com quatro ou cinco datas. Tenho de entregar o meu projeto de índice até ao próximo fim-de-semana e três versões da tese no mínimo até um mês antes da data de entrega, porque o último mês é para nos preocuparmos com a formatação, com as impressões e com a entrega. A primeira versão é até meados de junho, a segunda até inícios de agosto e a terceira até meados de setembro, e se lhe quisermos mandar mais versões da tese estamos à vontade, é o que ela quer e o que nos aconselhou. Deu-nos todas as dicas e mais algumas para começarmos a pesquisa, para começarmos a escrever, para nos organizarmos. Quis saber se trabalhamos, quais as nossas ocupações e qual o nosso objetivo com a tese: se subirmos ou mantermos a média, se temos um objetivo mais profissional em relação ao tema concreto, para perceber com o que pode contar da nossa parte. Além disso, ainda nos aconselhou a fazermos uma pesquisa na biblioteca de Santiago de Compostela, porque é muito completa e não encerra ao fim-de-semana, pelo que podemos ir lá passar um fim-de-semana para nos dedicarmos à tese e ainda passearmos e conhecermos a zona. Aconselhou-nos a ler algumas das melhores teses escritas na nossa faculdade, de alunos do nosso mestrado, para termos uma perceção da escrita, da forma de estruturar os temas. Ainda me mandou um artigo escrito por ela sobre o meu tema, que eu referi que tinha visto uma referência sobre esse artigo, mas que tinha de pedir à biblioteca para lhe enviar email, para ela dar autorização a mo enviarem, e ela enviou-me de imediato e, ainda me ia enviar outro mais antigo, mas não o encontrou, mas disse-me onde o encontrar.

De uma forma geral, saímos de lá muito mais aliviadas e muito mais motivadas. Sabemos que lhe podemos mandar email e que a podemos procurar a qualquer hora, disse que às vezes pode demorar a responder, mas que responde mal possa. Orientou-me imenso em relação à gestão do meu tempo, porque também estava a estagiar quando fez a tese dela e contou-me como fez para conseguir e para ter a nota que queria.

Ainda bem que já tinha adiantado algum trabalho em relação à pesquisa bibliográfica, porque agora só preciso de pegar nos livros que encontrei e começar a esquematizar o índice, e a pensar na dimensão que quero dar a cada um dos capítulos, e qual a importância de cada um desses assuntos também.

 

Vamos lá por mãos à obra, todos os dias tento dedicar uma hora à tese, e vou tentar ir pelo menos um dia por semana para a biblioteca, se possível vou mais, se não for possível algumas semanas fazê-lo, compenso nas outras!

 

 

 

 

 

 

24
Abr18

E começar a escrever a tese? Era uma boa ideia!

mudadelinha

Já escolhi o tema há alguns meses atrás, mas estava cheia de medo do tema, se iria encontrar bibliografia suficiente, se seria um tema com sumo suficiente para realizar uma tese e medos afins. Nunca pensei chegar até aqui e ter contacto com esta realidade torna-se assustador por isso mesmo, porque nunca pensei conseguir, mas consegui!

 

Há uns meses atrás procurei aquela que esperava que se tornasse a minha orientadora de tese e escolhi-a por saber que, normalmente, tem poucos orientandos, por gostar do trabalho dela claro, mas porque sinto que vou precisar muito de atenção e de orientação ao longo desta etapa.Marquei uma reunião e levei-lhe então o tema que tinha pensado e levava outro em mente, que sabia que também era da área da professora, para o caso de ela me dar más noticias e me dizer que não era um bom tema. Mas, ao contrário do que pensava, ela adorou o tema e disse-me o que eu queria ouvir "Não vai ser um tema fácil de todo, mas se quiser dar continuidade e o fizer bem é um tema muito inovador, porque poucas referências há sobre isso e porque nunca ninguém o fez, enquanto que o outro é um tema já estudado por quase todos os autores de Direito do Trabalho, e é vir dizer mais do mesmo!”.

 

Foram estas palavras que me levaram a tomar uma decisão, gosto de desafios, apesar de às vezes recuar, neste caso decidi não o fazer. O tema estava escolhido e a ideia é fazer uma breve comparação entre Acidentes de Trabalho e Acidentes em Serviço e perceber o porquê de o regime jurídico ser diferente. Das duas uma: ou não vou ter muito para falar porque sempre foi assim em Portugal, ou vou ter muito para escrever. Entretanto, o tema foi aprovado pela faculdade e o orientador foi atribuído, a data de entrega também já foi estabelecida. A partir de 1 de Maio contam-se 6 meses para o dia de entrega. Fiquei com o tema e com a orientadora que queria e não podia ter ficado mais contente com isso.

 

Entretanto, a única coisa que fiz foi procurar livros e alguns artigos pela internet. Nada mais que isso. Se comecei a escrever alguma coisa? Nada! Nem uma linha. Mas está para breve, muito breve mesmo, e sinto aquele nervoso miudinho e aquela ansiedade quando me apercebo que a vida de estudante está quase a acabar. O fim chegou e não sei se estou contente ou triste com isso porque sempre adorei ser estudante e vou ter saudades, acho que nunca vou deixar de me sentir estudante!

29
Jan18

Mais um nova étapa

mudadelinha

Quando escolhi o meu mestrado não sabia muito bem aquilo de gostava ou não e, digo-vos, que foi uma decsão difícil, porque eu não sabia mesmo o que escolher. Escolhi Direito do Trabalho e não me arrependo nada mas, ao longo, deste último ano que passou, sempre me assustou a parte da tese, porque não fazia ideia da área/tema que queria escolher. As pequenas ideias que tinha e que fui apontando eram temas que já tinham sido estudados em teses e queria fazer algo diferente, inovador, um tema que não fosse tão comum mas que fosse inovador.

 

Depois de muito pensar, a decisão não se mostrou difícil e decidi ir falar com uma professora, para ela me esclarecer melhor, e com o intuito de perceber se tinha interesse no meu tema para poder ser ou não a minha orientadora de tese.

 

O meu tema de tese vai versar sobre os Acidentes de Trabalho e a minha principal ideia, que neste momento ainda se encontra em construção, é fazer um paralelismo entre os Acidentes de Trabalho no setor privado e os Acidentes em serviço no setor público. Acho que tenho pano para mangas, muito por onde virar, por isso queria delimitar melhor essa ideia, pelo menos centrá-lo mais, concretizá-lo melhor e não ser tão geral.

 

Estou mesmo muito entusiasmada. O inicio desta nova étapa aproxima-se, estou com aquele nervosinho miudinho mas muito orgulhosa por ter conseguido chegar até aqui, e que esta étapa seja concluído com sucesso também.

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