White Lines
Opinião mais fresquinha era impossível, porque acabei de ver esta série há umas horas. Mas desvendo já a minha opinião e levanto já o pano, se não fosse a prestação maravilhosa e incrível do ator português Nuno Lopes, dizia que é das piores séries que já vi da Netflix.
Criei grandes expectativas em relação a este enredo, pela pontuação que a série tinha, por algumas opiniões que li antes de decidir vê-la, pela história da série e por saber que tinha interpretações portuguesas. Estava curiosa principalmente por isso, por ter atores portugueses, porque sou muito curiosa em relação a trabalhos de portugueses no estrangeiro, principalmente no que toca a televisão, cinema, teatro, e por aí fora.
Mas, as expectativas saíram-me completamente ao lado, exceto o maravilhoso trabalho do Nuno Lopes. A série conta também com uma participação mais secundária de Paulo Pires, mas passou-me ao lado, porque é o George Clooney português e foi precisamente isso que absorvi da personagem que ele interpretou.
Bem, a série passa-se em Ibiza, e Zoe Walker deixa para trás uma vida pacata e familiar em Manchester, para investigar o desaparecimento do irmão em Ibiza, onde acaba por se embrenhar no ambiente que conhecemos das noites de Ibiza. Basicamente, em Ibiza tudo é possível, fez-me até lembrar algumas passagens dos filmes “A Ressaca”, mas nada comparado, é só uma comparação pessoal.
A série tem 10 episódio, cada um de 45/50 minutos, e apesar de ter um argumento e um resumo muitíssimo interessante, acaba por cair no ridículo, porque o que seria a investigação de um homicídio, acaba por ser Zoe a descobrir o que não aproveitou toda a sua adolescência, e que o irmão o fez pelos dois.
Ao longo de 10 episódios não senti que a série me oferecesse algo de novo, bem pelo contrário, acontece o mesmo que em La Casa de Papel, os episódios finais desenvolvem-se a uma velocidade fulminante e a história fica resolvida. E foi isto que se passou com White Lines, o último episódio é o mais importante, ou seja, andamos ali 9 episódios que não acrescentam nada, e o final é tudo o que menos esperávamos, como se estivéssemos a ver uma novela mexicana.
Não gostei, fico a pensar se fui só eu, porque das críticas que li e da pontuação que a série tem na Netflix, fico mesmo a pensar isso. Das séries espanholas que tenho visto foi a que menos gostei, o realizador é o mesmo de La Casa de Papel e de Vis a Vis.